Interpretação, silêncio, ensino
DOI:
https://doi.org/10.22456/2594-8962.85030Resumo
Tendo como base a concepção de silêncio de Eni Orlandi, este artigo analisa a relação entre ditos e não-ditos na enunciação de um manual de ética em ginecologia e obstetrícia. A autora defende a pertinência de dispositivos de interpretação que levem em conta essa relação na formação crítica dos sujeitos e chama a atenção para o fato de que em tempos de ameaça à democracia essa concepção de silêncio permite compreender o trabalho dos sentidos no funcionamento dos implícitos, anti-implícitos e da censura.