A crítica ao subjetivismo idealista em Marxismo e filosofia da linguagem

Autores

  • Cristiane Lenz UFRGS

DOI:

https://doi.org/10.22456/2594-8962.70363

Resumo

A obra de Mikhail Bakhtin e Valentin Volochínov, Marxismo e Filosofi a da Linguagem (2009), é fundamental para os estudos da linguagem no que tange à compreensão da língua sob uma perspectiva materialista, que leve em conta a sua natureza material e ideológica. É importante compreender que os autores partem da crítica sobre diferentes tendências teóricas para o desenvolvimento da sua concepção de língua. Assim, contemplam duas principais tendências do pensamento fi losófi co linguístico, as quais denominam objetivismo abstrato e subjetivismo idealista. Fazer a leitura da crítica a essas tendências é fundamental na compreensão da construção de sua concepção de língua, em relação com a ideologia. Consideramos que, para realizarmos uma leitura aprofundada, é necessário buscarmos as fontes sobre as quais essa crítica recai. Por conseguinte, propomos a leitura em torno de um dos representantes do subjetivismo idealista. Trata- se de Karl Vossler, citado por Bakhtin / Volochínov, com sua obra The spirit of language in civilization (1932). Neste limite de espaço, nos deteremos unicamente na investigação da obra desses representantes de uma tendência do pensamento fi losófi co linguístico, o subjetivismo idealista, não desconsiderando a importância de proceder à investigação semelhante em torno do objetivismo abstrato.

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Publicado

2016-12-29

Como Citar

Lenz, C. (2016). A crítica ao subjetivismo idealista em Marxismo e filosofia da linguagem. Revista Conexão Letras, 11(16). https://doi.org/10.22456/2594-8962.70363