A nação ao redor: da formação enquanto totalidade a interpretações parciais do Brasil

Autores

  • Renato Cordeiro Gomes

DOI:

https://doi.org/10.22456/2594-8962.55697

Resumo

O título deste ensaio é motivado pelo filme O Som ao redor (2012), de Kleber Mendonça Filho, emblemático de um modo contemporâneo de interpretar o Brasil. É ponto de partida e de chegada destas reflexões que buscam colocar em questão o ultrapassamento da estratégia romântico-modernista de interpretar a nação enquanto totalidade, pautada pela epistemologia da “formação”. O deslocamento dessa tradição leva a considerar recortes do cotidiano urbano, na literatura e na cultura midiática dos anos 2000, quando, por outro lado, se reeditam as obras clássicas e canônicas das Ciências Sociais, que programaticamente se impunham a tarefa de interpretar a Nação, ao correr do século XX. Indaga-se se, nessas visões parciais, a Nação deixa de ser o centro de um sistema de significação, embora persista enquanto residual (na acepção de Raymond Williams) em relação à herança da tradição dos intérpretes do Brasil, como é roteirizado em Som ao redor.

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Biografia do Autor

Renato Cordeiro Gomes

PUC-Rio/CNPq

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Publicado

2015-05-15

Como Citar

Gomes, R. C. (2015). A nação ao redor: da formação enquanto totalidade a interpretações parciais do Brasil. Revista Conexão Letras, 10(13). https://doi.org/10.22456/2594-8962.55697