Mia Couto: memória e esquecimento em A Varanda do Frangipani...

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DOI:

https://doi.org/10.22456/2594-8962.116082

Resumo

Resumo: a finalidade desta leitura é observar o modo como a noção de Maria Alzira Seixo, acerca de A Varanda do Frangipani – segundo a qual, diferentes tempos aí se opõem, de forma contingente – nos pode ajudar a compreender a questão da memória e do esquecimento no romance. Seguindo a observa-ção de Ana Mafalda Leite, segundo a qual, organizados a partir do modelo enunciativo do conto, os capítulos contidos na narrativa englobante lhe fornecem os seus «argumentos», examinamos então as formas de pensar a vida natural e social, os acontecimentos e o tempo, das personagens. E será à luz quer da perspetiva de L’écriture de l’histoire, de Michel de Certeau, sobre a história moderna, quer de certas intuições precisas, contidas quer em O Gosto do Segredo, quer em Histoire du mensonge, de Jacques Derrida, que procuramos pensar os sentidos do romance de Mia Couto, no que diz respeito aos dramas e das esperanças atuais de Moçambique.

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Biografia do Autor

José Paulo Pereira, Universidade do Algarve

Licenciou-se em Literatura Comparada, no ano de 1987, pela Universidade Clássica de Lisboa. Fez o Mestrado - também em Listeratura Comparada - em 1995, pela mesma Universidade. Em 2004 doutorou-se em Literatura Comparada pela Universidade do Algarve, onde é, neste momento, docente do Departamento de Artes e Humanidades.

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Publicado

2021-12-20

Como Citar

Pereira, J. P. (2021). Mia Couto: memória e esquecimento em A Varanda do Frangipani. Revista Conexão Letras, 16(26). https://doi.org/10.22456/2594-8962.116082