CUIDADO, FRÁGIL: UM PROCESSO CRIATIVO DE DANÇA E DIFERENÇAS
DOI:
https://doi.org/10.22456/2236-3254.101250Resumo
Este artigo aborda maneiras outras de produzir dança com bailarinos com e sem deficiências para que atuem como protagonistas de suas próprias criações. Para isso, a pesquisa do processo de criação de Cuidado, frágil se utiliza de uma metodologia mista: auto-etnográfica e etnográfica, a partir de diários de bordo e registros fílmicos e de áudio. As cenas foram desenvolvidas a partir dos procedimentos - que tinham como eixo condutor buscar formas outras de produzir dança e as memórias dos artistas - e de discussões acerca deles. A obra propõe a discussão de como as pessoas se veem e são vistas, de como são rotuladas e segregadas. Ao final, a pesquisa conclui que as pessoas com deficiência podem ser protagonistas de suas obras e autônomas em suas criações, revendo modos de dançar e de criar danças. E que processos como estes são autoformativos para todos os envolvidos, sendo importante serem vivenciados por artistasdocentes, como formas de verificar invisibilidades e revê-las.
Palavras-chaves
Dança. Deficiência. Diferenças. Processo criativo. Autonomia.
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