ENTRE A MORTE DOS AMANTES E A MORTE DO AMOR: ROMEU E JULIETA EM MEMORIAL DE AIRES

Autores

  • Adriana da Costa Teles FFLCH/USP

DOI:

https://doi.org/10.22456/2236-6385.67322

Palavras-chave:

Machado de Assis, Shakespeare, Intertextualidade

Resumo

Este artigo discute a presença de Romeu e Julieta, de Shakespeare, no último romance de Machado de Assis, Memorial de Aires, publicado em 1908. Nossa intenção é mostrar como a última história criada pelo autor carioca retoma a tragédia e recria personagens e situações para ironizar e recontextualizar suas expectativas, especialmente no que diz respeito ao amor e ao relacionamento amoroso. Nossa discussão permite observar que o texto do escritor brasileiro proporciona um diálogo crítico e construtivo com o referencial shakespeariano, que revela muito das questões pertinentes ao amor de seu tempo.

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Biografia do Autor

Adriana da Costa Teles, FFLCH/USP

Pesquisadora de pós-doutorado na FFLCH/USP (projeto: “Repercussões de Machado de Assis na contemporaneidade: ecos de Dom Casmurro” – 2015-2017). Realizou dois estágios de pós-doutoramento em Literatura na FFLCH/USP, com bolsa Fapesp: “A presença de Otelo em Dom Casmurro: o trágico em Machado de Assis” (2010-2012) e “Romeu e Julieta nos contos de Machado de Assis: uma poética do amor e do desengano” (2013-2014). E-mail: adriana_c_teles@hotmail.com.

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Publicado

2017-01-20

Como Citar

TELES, A. da C. ENTRE A MORTE DOS AMANTES E A MORTE DO AMOR: ROMEU E JULIETA EM MEMORIAL DE AIRES. Cadernos do IL, [S. l.], n. 53, p. 298–310, 2017. DOI: 10.22456/2236-6385.67322. Disponível em: https://seer.ufrgs.br/index.php/cadernosdoil/article/view/67322. Acesso em: 28 mar. 2024.

Edição

Seção

Artigos de estudos literários