MACBETH E BANQUO OU OS DUPLOS DA CONSCIÊNCIA

Autores

  • Carlos Roberto Ludwig UFT - Fundação Universidade Federal do Tocantins

DOI:

https://doi.org/10.22456/2236-6385.67202

Palavras-chave:

Consciência, Duplos, Artifício Estético, Macbeth e Banquo.

Resumo

Este artigo investiga a relação ambígua entre Macbeth e Banquo como duplos da consciência na peça Macbeth, de Shakespeare. Num certo sentido, Banquo funciona como a consciência de Macbeth que não seguiu “o caminho do mal”, ao passo que Macbeth representa a dimensão da consciência que escolheu o crime e a usurpação do trono. Shakespeare criava duplos como Macbeth e Banquo, Othello e Iago, como um artifício estético para enfatizar um traço psicológico de uma personagem. O duplo é evidente porque há uma relação ambígua de cordialidade e cumplicidade entre Banquo e Macbeth, a ponto de Banquo simplesmente ignorar as ações de Macbeth. 

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Publicado

2017-01-20

Como Citar

LUDWIG, C. R. MACBETH E BANQUO OU OS DUPLOS DA CONSCIÊNCIA. Cadernos do IL, [S. l.], n. 53, p. 159–172, 2017. DOI: 10.22456/2236-6385.67202. Disponível em: https://seer.ufrgs.br/index.php/cadernosdoil/article/view/67202. Acesso em: 16 abr. 2024.

Edição

Seção

Artigos de estudos literários