DO QUILATE DO OURO AO PURO LEITE ROMÂNTICO – O QUE A LITERATURA BRASILEIRA TEM?

Autores

  • Vagner Leite Rangel Universidade do Estado do Rio de Janeiro & Real Gabinete Português de Leitura
  • Maria Cristina Cardoso Ribas UERJ

DOI:

https://doi.org/10.22456/2236-6385.57165

Palavras-chave:

Século XIX, Romantismo, Machado de Assis, Antonio Candido,

Resumo

 Publicado em 1857, As flores do mal cruza o Atlântico e se torna, mais de vinte anos depois, a obra-prima dos aspirantes ao título de poeta da geração posterior ao Romantismo brasileiro. Com o desgaste deste, o livro de Charles Baudelaire (1821-1867) é uma das fontes de inspiração estética dos poetas que versejam em pleno declínio da musa romântica. A partir das leituras de “A Nova Geração” (1879) de Machado de Assis, com a perspectiva crítica proposta por Antonio Candido em “Os primeiros baudelairianos” (1973), apresentaremos a crítica machadiana a fim de entendermos um dos sentidos da reflexão proposta por Machado de Assis. Objetivamos esclarecer porque os defeitos apontados pelo primeiro leitor desta geração tornam-se, na visão de Candido, virtudes dos primeiros baudelairianos brasileiros. 

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Biografia do Autor

Vagner Leite Rangel, Universidade do Estado do Rio de Janeiro & Real Gabinete Português de Leitura

Graduado em Letras pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ). Especialista em Estudos Literários pela UERJ. Atualmente é Mestrando na UERJ e Pesquisador Júnior do Real Gabinete Português de Leitura.

Maria Cristina Cardoso Ribas, UERJ

Possui graduação em Letras pela Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (1982), mestrado em Literatura Brasileira pela Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (1987) e doutorado em Letras (Ciência da Literatura/ Teoria Literária), pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (1997). Desde 2003 é professor adjunto do Departamento de Letras da Faculdade de Formação de Professores da Universidade do Estado do Rio de Janeiro - FFP/UERJ -, em São Gonçalo, Instituição em que exerceu a função de chefe do departamento de Letras até abril de 2012; atuou como coordenadora da Pós lato sensu em Estudos Literários, de 2007 a 2010. Foi professora da PUC-Rio na área de Letras e, posteriormente, no Departamento de Comunicação Social, até junho 2011. A partir desta data, é procientista da UERJ e pesquisador associado da Cátedra de Leitura da Unesco, sediada na PUC-Rio. Em março de 2012 assumiu a Coordenação da Extensão na Faculdade de Formação de Professores da UERJ. A partir de 2013, é professor associado da UERJ e integra o corpo docente da Pós Graduação stricto sensu do Instituto de Letras da UERJ, como docente do programa do Mestrado.Tem experiência nas áreas de Letras e Educação, com ênfase em Teoria da Literatura, Literatura Comparada, Literatura Brasileira, Língua Portuguesa e Ensino de Literatura, atuando principalmente nos seguintes temas: Teoria Literária, Machado de Assis, Leitura, Ensino, Formação de Professores e Diversidades Culturais. A professora orienta bolsistas de iniciação científica UERJ e Faperj, e de Iniciação à docência. É também editora-chefe da Revista SOLETRAS, da FFP/UERJ. É autora do livro - Onze anos de correspondência: os machados de Assis -, resultado da pesquisa empreendida no Arquivo Machado de Assis, no Centro de Memória da Academia Brasileira de Letras e do livro - Leituras na contemporaneidade: olhares em trânsito. Suas pesquisas atuais derivam do Projeto Prociência e voltam-se para análises e discussões da rede conceitual do pós-moderno, releituras de literatura na contemporaneidade, literatura comparada, literatura e cinema e ensino de literatura, desenvolvidas em projetos em que orienta bolsistas de Iniciação Científica (UERJ e CNPq), Iniciação à Docência, Estágio Interno Complementar (Cetreina/UERJ), Extensão (UERJ) e Proatec e alunos do Mestrado no Instituto de Letras da UERJ. È membro dos seguintes grupos de pesquisa cadastrados no CNPq e certificados pelas respectivas Instituições: Estudos literários: fundamentos conceituais e história; Ficionalidades (UFES); Grupo Interinstitucional de Pesquisa em Leitura (PUC-Rio); e Formação de professores, processos e práticas educativas (UERJ). Em novembro de 2014 tomou posse como suplente da representação docente, pelo Centro de Educação e Humanidades, no Conselho Superior de Ensino, Pesquisa e Extensão - Csepe - da UERJ, passando a integrar o CPEC - Conselho permanente de Extensão e Cultura.

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Publicado

2016-01-18

Como Citar

RANGEL, V. L.; RIBAS, M. C. C. DO QUILATE DO OURO AO PURO LEITE ROMÂNTICO – O QUE A LITERATURA BRASILEIRA TEM?. Cadernos do IL, [S. l.], n. 51, p. 081–095, 2016. DOI: 10.22456/2236-6385.57165. Disponível em: https://seer.ufrgs.br/index.php/cadernosdoil/article/view/57165. Acesso em: 28 mar. 2024.

Edição

Seção

Artigos de estudos literários