POÉTICA DO LABOR E DO SABOR DE MANOEL DE BARROS
DOI:
https://doi.org/10.22456/2236-6385.23171Palavras-chave:
Poética, Pós-Modernismo, Manoel de BarrosResumo
Enfoca-se neste artigo o que se entende por fazer poético, demonstrando que o discurso narrativo possui uma lucidez provocativa que é estimulada na Antiguidade Clássica, avultada na Modernidade e preconizada, de maneira perturbadora, na Pós-Modernidade. São utilizados como base para este debate, apenas como título de exemplificação, os seguintes pensadores: Paul Valéry (Variedades); Emil Staiger (Conceitos fundamentais da poética); Hugo Friedrich (Estrutura da lírica moderna); Aristóteles e Platão (A poética clássica); Segismundo Spina (Introdução à poética clássica). Contudo, acerca do Pós-Modernismo selecionam-se os pressupostos estabelecidos pela pesquisadora Linda Hutcheon. Os conceitos suscitados durante o debate, serão exemplificados com passagens narrativas do poeta Manoel de Barros, oferecendo à discussão, a assertiva de que a poética manoelina caminha para o sentido inquietante do discurso.Downloads
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