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  • REABERTA A SUBMISSÃO DE ARTIGOS – ESTUDOS LINGUÍSTICOS (Nº67)

    2023-11-06

    Informamos a reabertura da chamada de artigos para a seção de Estudos Linguísticos (nº 67) dos Cadernos do IL. Serão aceitos artigos de temática livre, contanto que estejam dentro das normas de submissão do periódico.

    A nova chamada de artigos ficará aberta até o dia 30 de novembro de 2023 ou até atingirmos o número de 10 novas submissões.

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  • ENCERRADA A SUBMISSÃO DE ARTIGOS - ESTUDOS LITERÁRIOS (nº 66) E ESTUDOS LINGUÍSTICOS (nº 67)

    2023-09-01

    A Comissão Editorial dos Cadernos do IL anuncia que, conforme as regras informadas na seção "Submissões", subseção "Informações Gerais" deste site, o período para o envio de artigos para os números 66 e 67 da revista foi encerrado antes do prazo, uma vez que atingimos o limite máximo de submissões. A equipe agradece imensamente aos(às) autores(as) que submeteram seus textos.

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  • ABERTA A SUBMISSÃO DE ARTIGOS - ESTUDOS LITERÁRIOS (nº 66) E ESTUDOS LINGUÍSTICOS (nº 67)

    2023-07-24

    Estão abertas as submissões de artigos para as seções de Estudos Literários (nº 66) e Estudos Linguísticos (nº 67) dos Cadernos do IL. Ambos os números aceitarão artigos de temática livre, contanto que estejam dentro das normas de submissão que podem ser conferidas no link abaixo:

    https://seer.ufrgs.br/index.php/cadernosdoil/about/submissions.

    Os Cadernos do IL têm periodicidade semestral e são uma publicação ligada ao Programa de Pós-Graduação em Letras do Instituto de Letras da Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Além disso, o periódico recebeu o conceito A4 na última avaliação do Qualis-Capes.

    Convidamos todos(as) os(as) pesquisadores(as) a submeterem os seus artigos a qualquer uma das seções até o dia 30 de setembro de 2023.

     

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  • CHAMADA PARA A SUBMISSÃO DE ARTIGOS - ESTUDOS LINGUÍSTICOS (n. 65)

    2022-11-14

    Tema: Morfologia, suas interfaces e aplicações

    Editores convidados: Ana Paula Scher (Universidade de São Paulo); Alessandro Boechat de Medeiros (Universidade Federal do Rio de Janeiro)

    Prazo para submissões: de 14/11/2022 a 31/01/2023

    Estamos felizes em anunciar a chamada de artigos para o volume 65 (2022) do periódico Cadernos do Instituto de Letras – Cadernos do IL –, vinculado ao Programa de Pós-Graduação em Letras do Instituto de Letras da UFRGS. Esse veículo publica artigos inéditos de todas as áreas dos Estudos da Linguagem e dos Estudos Literários, disponibilizando um espaço para a publicação de contribuições de alunos de pós-graduação, de docentes e de alunos de graduação em coautoria com docentes. O periódico é classificado como B2 pela avaliação quadrienal Qualis/Capes 2013-2016.

    A presente chamada convida à submissão de trabalhos desenvolvidos em diferentes subáreas da Morfologia, explorando também suas interfaces e aplicações, sem restrições a abordagens descritivas, teóricas e/ou metodológicas. O volume contará, ainda, com uma seção destinada à publicação de trabalhos apresentados dentro do Simpósio III, intitulado Morfologia: práticas linguageiras e gramaticais, uma atividade do XV CELSUL, realizado na Universidade Federal do Paraná, de 19 a 21 de outubro de 2022.

    Essa chamada estará aberta entre 14/11/2022 e 31/01/2023 e as informações relevantes para o processo de submissão poderão ser encontradas no seguinte link:

    https://www.seer.ufrgs.br/index.php/cadernosdoil/about/submissions#authorGuidelines

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  • CHAMADA PARA A SUBMISSÃO DE ARTIGOS - ESTUDOS LITERÁRIOS (n. 64)

    2022-08-30

    Tema: Ficção, realidade e pós-ficção no romance latino-americano contemporâneo

    Organizadores: Profa. Dra. Fabíola Simão Padilha Trefzger (UFES); Profa. Dra. Renata Rocha Ribeiro (UFG); Prof. Ms. Weverson Dadalto (IFES)

    Prazo para submissões: de 31 de agosto de 2022 até 12 de novembro de 2022.

    O romance contemporâneo tem suscitado discussões intrigantes, referentes tanto às formas de expansão do gênero quanto à sua relação com a realidade, entre outras questões. Julián Fuks (2017), partindo de conceitos como verdade e ficção, considera que o gênero, atualmente, vive o que denomina de “era da pós-ficção”, em que a fabulação não seria mais o principal estímulo da escrita criativa. Por seu turno, em relação à ficção dos dias atuais, Cristóvão Tezza (2017, p. 21) delimita a escrita como a ação capaz de capturar o “real, aquilo que se vive sem pausa, paralisado no tempo e no espaço”. Catharine Gallagher (2009, p. 657) considera que, à maneira de um truísmo, “o limite entre ficção e não ficção se está dissolvendo e que nossos campos discursivos estão, mais uma vez, mudando de fisionomia”. Nesse sentido, os discursos historiográfico e o biográfico, por exemplo, se apropriam de técnicas literárias, bem como os prosadores contemporâneos constroem personagens baseadas em pessoas reais e desenterram “eventos históricos como se fossem de sua imaginação”. Já James Wood (2017) entende que a ficção contemporânea vive uma crise, uma vez que, apesar de suas múltiplas manifestações, ninguém parece saber muito bem como proceder diante dela. Segundo sua análise, há um problema indissolúvel na relação entre ficção contemporânea e realismo, por exemplo. Assumindo como ponto de partida uma citação de Walter Benjamin sobre o uso da primeira pessoa do singular, segundo a qual ninguém deveria usar o artifício antes dos trinta anos de idade, Beatriz Sarlo (2017) destaca a desobediência contemporânea em relação a essa sugestão benjaminiana. Para a crítica argentina, o eu “se libertou, exerce seu império, o que não quer dizer, invariavelmente, que os resultados da primeira pessoa sejam melhores que o trabalhoso exercício de buscar um ponto de vista e uma linguagem para o personagem narrador de suas vicissitudes que começam, em geral, na infância, tenro paraíso da autoficção”. Presenciamos os avanços do campo tecnológico, e Julio Ortega (2014) assume que a criatividade romanesca se beneficia deles. Haveria também uma dificuldade em definir a cartografia do romance latino-americano contemporâneo, o que faz Ortega chegar a afirmar que “temos um romance que não é mais nacional. É pós-nacional, é transnacional; é, sobretudo, transatlântico”. Já Graciela Ravetti (2019), ao tratar da existência de novos realismos no romance latino-americano contemporâneo, assim os define: são as “produções literárias narrativas, produzidas na segunda metade do século XX e no século XXI, que utilizam procedimentos que implicam interpelações diretas à experiência viva, com intensos processos de reflexão sobre a produção literária e artística, o que confere um peso ao mesmo tempo artístico e político, intimista e público, ao esforço de introspecção”. Sobre a relação entre o contexto narrativo brasileiro contemporâneo (mas que também pode se expandir ao latino-americano) e a existência de um novo realismo, Karl Erik Schøllhammer (2009, p. 53-54) trata do desejo dos novos autores em retratar a realidade atual de uma perspectiva periférica, em sua maioria. Não seria, assim, “um realismo tradicional e ingênuo em busca da ilusão de realidade. Nem se trata, tampouco, de um realismo propriamente representativo; a diferença que mais salta aos olhos é que os novos ‘novos realistas’ querem provocar efeitos de realidade por outros meios”. Este breve panorama teórico ilustra as diversas possibilidades de leituras teórico-críticas sobre o romance contemporâneo, especificamente em sua vinculação com a realidade. Nesse sentido, o número temático da revista Cadernos do IL pretende receber contribuições em que sejam analisados aspectos concernentes a esse gênero nos dias de hoje, com destaque para o romance brasileiro e latino-americano. São sugestões de abordagem para este corpus específico: práticas culturais; literatura e memória; realismos; literatura e história; questões de gênero (gender); subjetividades; escritas de si; narradores e narração; literatura e tecnologia; ficção e testemunho; literatura e engajamento; literatura e resistência; expansão das formas do gênero romanesco; entre outras.

     

    Referências

    FUKS, Julián. A era da pós-ficção: notas sobre a insuficiência da fabulação no romance contemporâneo. In: DUNKER, Christian (Org.). Ética e pós-verdade. Porto Alegre: Dublinense, 2017.

    GALLAGHER, Catherine. Ficção. In: MORETTI, Franco (Org.). A cultura do romance. São Paulo: Cosac Naify, 2009.

    ORTEGA, Julio. “O romance latino-americano é transnacional”, diz professor da Brown University. Entrevista ao Portal UFMG. Disponível em: <https://www.ufmg.br/online/arquivos/032825.shtml>.

    RAVETTI, Graciela. Literatura latino-americana contemporânea: reflexões sobre paradigmas, convergências e legados. Olho d’água, São José do Rio Preto, v. 11, n. 1. jan. – jun. 2019. p. 12-31.

    SARLO, Beatriz. Encerrar el yo en una lata. El País, 5 set. 2017. Disponível em: < https://elpais.com/cultura/2017/08/28/babelia/1503928864_171902.html>.

    SCHOLLHAMMER, Karl Erik. Ficção brasileira contemporânea. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2009.

    TEZZA, Cristóvão. A ética da ficção. In: DUNKER, Christian (Org.). Ética e pós-verdade. Porto Alegre: Dublinense, 2017.

    WOOD, James. “Veo una crisis en la ficción contemporánea”. Entrevista a Eduardo Lago. El País, 1 set. 2017. Disponível em: <https://elpais.com/cultura/2017/08/22/babelia/1503398895_451276.html>.

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