A territorialidade da prostituição em Macapá-AP: um estudo de caso a partir da Rua Claudomiro de Morais

Autores

  • Diêgo Soares da SILVA Professor de Geografia do Governo do Estado do Amapá.
  • Worlen da Silva SOUZA Universidade Federal do Amapá
  • Gutemberg de Vilhena SILVA Universidade Federal do Amapá

Palavras-chave:

Territorialidades, Prostituição, Macapá-AP, Rua Claudomiro de Moraes

Resumo

O artigo tem como objetivo central compreender a construção e desconstrução das territorialidades da prostituição feminina na Rua Claudomiro de Moraes (RCM), em Macapá-AP. Esta rua é uma das mais importantes do Bairro Buritizal, na Zona Sul da capital. Em termos metodológicos, recorremos aos seguintes procedimentos: a) pesquisa bibliográfica impressa e digital; b) trabalho de campo; e c) entrevistas semiestruturadas. O artigo foi organizado em três partes: inicialmente é tratada a prostituição pela perspectiva da geografia; em seguida, é feita uma reflexão sobre o “Bar Caboclo”, Bar símbolo da espacialidade da prostituição em Macapá no século passado; e, por fim, é analisada a geografia da prostituição feminina na RCM, focando nas territorialidades. Foi constatado que ocorrem conflitos territoriais entre as garotas de programa e outros segmentos da população, como os moradores que habitam na rua em questão e em seus arredores. Ficou evidente também que atores sociais como mototaxistas e comerciantes se territorializaram na RCM para aproveitar a convergência de interesses econômicos a partir dos clientes que procuram os serviços das garotas de programa. Por fim, uma triste realidade foi constatada: a prostituição de garotas menores de idade que, ao invés de estarem nas escolas, atuam na prática da prostituição

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Biografia do Autor

Gutemberg de Vilhena SILVA, Universidade Federal do Amapá

Professor de Geografia Política e Relações Internacionais e meio Ambiente na Universidade Federal do Amapá. Trabalha com temas relacionados ao Suriname, Republica Cooperativa da Guiana e Relações Internacionais e Transfronteirças do Amapá e da Amazônia.

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Publicado

2015-06-09

Edição

Seção

Artigos