Arquitetura sob a ótica da humanização em ambientes de quimioterapia pediátrica
Palavras-chave:
Humanização da arquitetura, Ambientes de quimioterapia pediátrica, Processo de projeto, Avaliação Pós-Ocupação, Hospitais contemporâneos.Resumo
O artigo apresenta os resultados de uma pesquisa quali-quantitativa sobre projeto no âmbito da humanização da arquitetura hospitalar em ambientes de quimioterapia pediátrica. O contexto aponta uma dinâmica acelerada de adaptação dos ambientes de saúde diante da introdução constante de tecnologias médicas avançadas. O objetivo é identificar e validar estratégias projetuais potentes em centros pediátricos de infusão, visando subsidiar rearranjos das configurações existentes e fundamentar novos projetos no âmbito da humanização no contexto especificado. A metodologia de Avaliação Pós-Ocupação foi aplicada em estudo de caso referencial, amparada por entrevistas com grupo de especialistas brasileiros e pela análise de quatro benchmarks da literatura internacional. Os resultados indicam as implicações ambientais decorrentes da prevalência do tratamento quimioterápico ambulatorial sobre o regime de internação e a importância da contribuição dos voluntários. Também sobressaem os recursos recentes de humanização da arquitetura, como o desenvolvimento de ambientes que curam, centrados na família, flexíveis, com wayfinding evidente e distrações positivas e inovadoras, como os ambientes de reabilitação social. Os resultados alcançados estimulam novas pesquisas que identifiquem possíveis alternativas de atendimento aos usuários, fornecendo subsídios ao arquiteto para o aprimoramento do ambiente da saúde, mediante a adoção de uma visão estratégica sobre o futuro.
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