Análise e compatibilização dos métodos simplificado e por simulação da NBR 15575: zona bioclimática 2
Palavras-chave:
simulação computacional, interesse social, desempenho térmicoResumo
O presente trabalho tem por objetivo analisar e avaliar a pertinência dos limites estabelecidos e propor uma metodologia de compatibilização entre os métodos de avaliação de desempenho térmico adotados pela NBR 15575. Os estudos foram realizados para a zona bioclimática 2 utilizando como caso-base uma edificação térrea de interesse social. Os estudos foram conduzidos através da simulação computacional de 300 configurações definidas aleatoriamente pelo método do hipercubo latino. A edificação foi modelada e configurada pelo programa DesignBuilder versão 3.0.0.105 e simuladas conforme os critérios da NBR 15575 para o dia típico de verão e inverno, e também para o ano inteiro por meio de arquivo climático de referência. A análise inicial mostra que não há compatibilidade entre os métodos “simplificado” e “por simulação” dos dias típicos, já que neste último praticamente todas as configurações são aprovadas. O método de simulação anual por graus-hora se mostrou mais coerente com os requisitos do método simplificado. Ao se estabelecer critérios de graus-hora de desconforto (GhD), foi possível estabelecer a compatibilidade entre os métodos, de modo que, para ser aprovada por simulação, a edificação deve atingir, no mínimo, o mesmo desempenho especificado pelo método simplificado. Os valores limites do método simplificado se mostraram coerentes entre si, cabendo apenas uma sugestão de aumento do valor mínimo da capacidade térmica.
Downloads
Downloads
Publicado
Edição
Seção
Licença
Direito autoral (Copyright)
A Revista se reserva o direito de efetuar, nos originais, alterações de ordem normativa, ortográfica e gramatical, com vistas a manter o padrão culto da língua, respeitando porém, o estilo dos autores. As provas finais serão enviadas aos autores. Os trabalhos publicados passam a ser propriedade da revista Ambiente Construído. As opiniões emitidas pelos autores dos artigos são de sua exclusiva responsabilidade.