O corpo desmaterializado na arte: o corpo ausente e o corpo presente em Soto e Oiticica

Autores

  • Gabriela Cristina Lodo Universidade Estadual de Campinas

Resumo

Este artigo objetiva discutir o conceito de desmaterialização presente, principalmente, nas produções brasileiras e latino-americanas na década de 1960. Para tanto serão analisadas duas obras em especial, Penetrável do artista venezuelano Jesus Rafael Soto, e Parangolé do artista brasileiro Hélio Oiticica. Para entender a potencia estética do corpo na desmaterialização da arte, deve-se considerar não apenas o corpo possível de representação, mas, também, aquele que participa da obra e o próprio corpo da obra, colocado em questão pela assimilação e enfrentamento do espaço, da interação espectador-obra, o caráter efêmero dessa participação, e a quebra dos paradigmas tradicionais.

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Biografia do Autor

Gabriela Cristina Lodo, Universidade Estadual de Campinas

Possui Bacharel e Licenciatura em Artes Visuais pela Universidade Estadual de Campinas. Atualmente é mestranda em História da Arte pelo Programa de Pós-Graduação em História do Instituto de Filosofia e Ciências Humanas (Unicamp), desenvolvendo a pesquisa A I Bienal Latino-Americana de São Paulo, com financiamento da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES).

 

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Publicado

2012-07-10

Edição

Seção

Artigos