O direito de matar e calar

diálogos entre arte contemporânea e necropolítica

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Resumo

Resumo: O presente artigo relaciona o conceito de Necropolítica de Achille Mbembe com obras de arte contemporânea que representam a violação do corpo e de vidas que são, sistematicamente, feridas pelo Estado Soberano. As obras de Gabriel Borba, Alfredo Jaar e Félix González-Torres dialogam com um contexto brutal de corpos subjugados pela biopolítica de Estados que desvalorizam determinados corpos, sendo sintoma de uma gestão sobre corpos descartados e destituídos de valor existencial.

Palavras-chave: Necropolítica. Arte Contemporânea. Soberania. Corpo.

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Biografia do Autor

Vitoria Valentim, PUC-Rio

Vitória Valentim é mestranda e pesquisadora da PUC-Rio no Programa de Pós-Graduação em História Social da Cultura e bolsista CAPES. Bacharel em História da Arte pela UFRJ com experiência em crítica de arte e mediação cultural. Suas pesquisas orbitam, majoritariamente, as interseções entre corpo, memória e política na arte contemporânea das Américas, tendo experiência no estudo sobre a representação artística do corpo durante os governos arbitrários e ditatoriais da América do Sul entre as décadas de 1960 e 1990.

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Publicado

2023-12-21

Edição

Seção

Artigos