ATENDIMENTOS DE EMERGÊNCIA POR CAUSAS EXTERNAS NÃO INTENCIONAIS ENVOLVENDO IDOSOS DE FLORIANÓPOLIS, SC: VIVA 2006-2007

Autores

  • Flavia Felipe Graduanda no Curso de Educação Física Bacharelado da UDESC - Universidade Estadual de Santa Catarina Bolsista do Programa de Educação pelo Trabalho para a Saúde- Ministério da Saúde
  • Pamela Silva Mesadri Graduanda no Curso de Educação Física Licenciatura da UDESC - Universidade Estadual de Santa Catarina Bolsista do Programa de Educação pelo Trabalho para a Saúde - Ministério da Saúde
  • Silvia Teixeira profissão: Enfermeira, formação: Especialista em Saúde Coletiva e Especialista em Epidemiologia, cargo ocupado: Enfermeira Epidemiologista
  • Janaina dos Santos Graduada em Enfermagem, pela Universidade Federal de Sta Catarina. Profissão: enfermeira Cargo ocupado: enfermeira da Gerência de Vigilância Epidemiológica da Secretaria Municipal de Saúde de Florianópolis
  • Andreia Pelegrini Doutorado em Educação Física pela Universidade Federal de Santa Catarina. Professora Adjunto da Universidade do Estado de Santa Catarina, no Centro de Ciências da Saúde e do Esporte (CEFID). Professora nos cursos de Graduação em Educação Física (Licenciatura e Bacharelado) e no Programa de Pós Graduação em Ciências do Movimento Humano da Universidade do Estado de Santa Catarina.

DOI:

https://doi.org/10.22456/2316-2171.50312

Palavras-chave:

Acidentes Domésticos. Causas Externas. Saúde do Idoso. Políticas Públicas.

Resumo

O presente estudo tem como objetivo descrever o perfil dos atendimentos de urgência e emergência por acidentes não intencionais em idosos da capital do estado de Santa Catarina. Participaram do estudo idosos acima de 60 anos que foram atendidos nos serviços de urgência e emergência do município de Florianópolis, SC, no período de 2006 (n= 40) e 2007 (n=17), por meio da análise dos dados secundários do Sistema de Vigilância de Violências e Acidentes (VIVA). Foram coletadas informações referentes ao sexo, à idade, à cor da pele, ao grau de escolaridade, à área de domicílio e aos eventos relacionados às injúrias. Em 2006, as causas externas não intencionais predominaram nas mulheres, em idosos de 60 a 69 anos, de cor de pele branca, com escolaridade de primeira a quarta série do ensino fundamental, residentes na área urbana e cujo meio de transporte mais utilizado foi SAMU/Resgate. Em 2007, as causas externas foram mais evidentes nos idosos de 60 a 69 anos, com ensino fundamental, de cor de pele branca, e domiciliados na área urbana. Utilizaram o veículo particular para chegar ao hospital. Em ambos os períodos, o tipo de ocorrência que prevaleceu foram quedas na residência. A natureza da lesão mais frequente foi a de fratura nos membros inferiores. A maioria dos idosos teve alta e encaminhamento ambulatorial, sem registro de óbito. Considera-se de suma importância o estabelecimento de iniciativas de prevenção voltados para idosos e que integrem as práticas de saúde coletiva e do cuidado individual de idosos.

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Referências

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Publicado

2016-08-17

Como Citar

Felipe, F., Mesadri, P. S., Teixeira, S., dos Santos, J., & Pelegrini, A. (2016). ATENDIMENTOS DE EMERGÊNCIA POR CAUSAS EXTERNAS NÃO INTENCIONAIS ENVOLVENDO IDOSOS DE FLORIANÓPOLIS, SC: VIVA 2006-2007. Estudos Interdisciplinares Sobre O Envelhecimento, 21(1). https://doi.org/10.22456/2316-2171.50312

Edição

Seção

Artigos originais