VIVER A VELHICE EM AMBIENTE INSTITUCIONLIZADO

Autores

  • Fátima Ferretti Universidade Comunitária da Região de Chapecó-UNOCHAPECÓ
  • Bruna Fernanda Soccol Universidade Comunitária da Região de Chapecó-UNOCHAPECÓ
  • Débora Cristina Albrecht Universidade Comunitária da Região de Chapecó-UNOCHAPECÓ
  • Lucimare Ferraz Universidade Comunitária da Região de Chapecó-UNOCHAPECÓ

DOI:

https://doi.org/10.22456/2316-2171.42378

Palavras-chave:

Vida, Idoso, Institucionalização

Resumo

Conhecer o processo de viver a velhice num ambiente  institucionalizado. Pesquisa qualitativa com oito idosos institucionalizados.  A coleta de dados foi realizada por meio de entrevista com questões norteadoras, observação participante e diário de campo. A análise dos dados foi realizada mediante a técnica de análise de conteúdo.  A média de idade do grupo era de 77 anos e oito anos de internação, com nível primário de escolaridade. Dentre os motivos da institucionalização foram citados os conflitos familiares e o abandono. Os idosos destacaram que viver a velhice nesse ambiente é conviver com a perda e a quebra dos laços familiares, sem liberdade, autonomia e independência e, por outro lado é ter acesso a serviços de saúde e cuidados diários, que não possuíam fora da ILP. Viver a velhice numa Instituição de Longa Permanência limita as possibilidades de o idoso manter-se independente, fator fundamental para sua saúde, o que nos remete a considerar que o estado e a sociedade precisam assumir um papel mais pró-ativo no cuidado desses idosos criando mecanismos para que a assistência integral a saúde desse segmento seja garantida. 

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Biografia do Autor

Fátima Ferretti, Universidade Comunitária da Região de Chapecó-UNOCHAPECÓ

Professora e Coordenadora Adjunta do Mestrado em Ciências da Saúde da UNOCHAPECÓ. Doutorado em saúde coletiva pela UNIFESP (2011). Líder do grupo de pesquisa de Envelhecimento Humano e Saúde. Compõe o Banco Nacional de Avaliadores Institucionais e de Curso (MEC). Tutora do Programa de Educação para o Trabalho, Pet Saúde da família, desde 2009.  Tem experiência docente atuando principalmente na graduação e pós-graduação,  pesquisa e a extensão nos seguintes temas: envelhecimento humano, saúde coletiva e formação profissional.

Bruna Fernanda Soccol, Universidade Comunitária da Região de Chapecó-UNOCHAPECÓ

Fisioterapeuta graduada pela Universidade Comunitária da Região de Chapecó.

Débora Cristina Albrecht, Universidade Comunitária da Região de Chapecó-UNOCHAPECÓ

Fisioterapeuta graduada pela Universidade Comunitária da Região de Chapecó.

Lucimare Ferraz, Universidade Comunitária da Região de Chapecó-UNOCHAPECÓ

Doutora em Saúde Coletiva pela Unifesp e docente do programa de Mestrado em Ciências da Saúde da Universidade Comunitária da Região de Chapecó (UNOCHAPECÓ), SC, Brasil.

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Publicado

2014-12-12

Como Citar

Ferretti, F., Soccol, B. F., Albrecht, D. C., & Ferraz, L. (2014). VIVER A VELHICE EM AMBIENTE INSTITUCIONLIZADO. Estudos Interdisciplinares Sobre O Envelhecimento, 19(2). https://doi.org/10.22456/2316-2171.42378

Edição

Seção

Artigos originais