TONTURAS E QUEDAS EM IDOSOS: UM OLHAR A PARTIR DA TEORIA DO DESENGAJAMENTO

Autores

  • Roberta Bolzani de Miranda Dias Universidade de Passo Fundo UPF
  • Sabrina Scherer Universidade de Passo Fundo UPF
  • Marilene Rodrigues Portella UPF
  • Hugo Roberto Kurtz Lisboa UPF

DOI:

https://doi.org/10.22456/2316-2171.17528

Palavras-chave:

Envelhecimento, Idosos, Tonturas, Quedas, Teorias do envelhecimento, Desengajamento.

Resumo

Com o avanço da idade, é admissível que ocorra o aparecimento de doenças, de limitações físicas, sociais e emocionais. A tontura e as complicações impostas por esse sintoma, como as quedas, interferem diretamente na qualidade de vida de indivíduos idosos podendo limitar e comprometer a autonomia, a independência e a funcionalidade dessas pessoas. O envelhecimento associado à incapacidade, às limitações e às doenças, pode ser o principal determinante para o rompimento do vínculo com o trabalho, com a família e com os amigos, significando uma vivência negativa, pois pode desengajar o indivíduo e contribuir para a exclusão social. De acordo com a teoria do desengajamento, o envelhecimento dessa forma, é um acontecimento de retirada ou como o próprio nome diz, de desengajamento, resultando em diminuição nas interações entre o indivíduo que está envelhecendo e os membros que compõem seu sistema social. O desengajamento é um processo durante o qual muitas das relações entre uma pessoa e os outros membros da sociedade são rompidas, e aquelas que permanecem são modificadas qualitativamente. Em razão disso, o objetivo deste estudo é refletir sobre os eventos de tonturas e de quedas em idosos como um acontecimento que determina mudança nas relações, reduções nas interações e na perda de papéis, tendo como referência a teoria sociológica do desengajamento.

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Biografia do Autor

Roberta Bolzani de Miranda Dias, Universidade de Passo Fundo UPF

[1] Fisioterapeuta. Especialista em Fisioterapia Laboral e Ocupacional pela Universidade Evangélica do Paraná, especialista em Fisiologia do Exercício Físico pela Universidade Federal do Paraná, mestranda em Envelhecimento Humano pela Universidade de Passo Fundo, bolsista UPF.

Sabrina Scherer, Universidade de Passo Fundo UPF

Fonoaudióloga. Especialista em Linguagem pelo Cefac, Aprimoramento em Fonoaudiologia Hospitalar com ênfase em Disfagia, mestranda em Envelhecimento Humano pela Universidade de Passo Fundo – UPF.

Marilene Rodrigues Portella, UPF

Enfermeira. Doutora e Mestre em Enfermagem pela Universidade Federal de Santa Catarina. Gerontóloga Sociedade Brasileira de Geriatria e Gerontologia. Docente do Programa de Pós- Graduação em Envelhecimento Humano, Universidade de Passo Fundo, Líder do Grupo de Pesquisa Vivencer CNPq/UPF.

Hugo Roberto Kurtz Lisboa, UPF

Médico. Doutor em Ciências Médicas em Endocrinologia pela UFRGS. Docente do Programa de Pós- Graduação em Envelhecimento Humano da Universidade de Passo Fundo e docente do Programa de Pós- Graduação em Medicina da Universidade Federal do Rio Grande do Sul.

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Publicado

2011-03-29

Como Citar

Dias, R. B. de M., Scherer, S., Portella, M. R., & Lisboa, H. R. K. (2011). TONTURAS E QUEDAS EM IDOSOS: UM OLHAR A PARTIR DA TEORIA DO DESENGAJAMENTO. Estudos Interdisciplinares Sobre O Envelhecimento, 16(2). https://doi.org/10.22456/2316-2171.17528

Edição

Seção

Artigos originais