TONTURAS E QUEDAS EM IDOSOS: UM OLHAR A PARTIR DA TEORIA DO DESENGAJAMENTO
DOI:
https://doi.org/10.22456/2316-2171.17528Palavras-chave:
Envelhecimento, Idosos, Tonturas, Quedas, Teorias do envelhecimento, Desengajamento.Resumo
Com o avanço da idade, é admissível que ocorra o aparecimento de doenças, de limitações físicas, sociais e emocionais. A tontura e as complicações impostas por esse sintoma, como as quedas, interferem diretamente na qualidade de vida de indivíduos idosos podendo limitar e comprometer a autonomia, a independência e a funcionalidade dessas pessoas. O envelhecimento associado à incapacidade, às limitações e às doenças, pode ser o principal determinante para o rompimento do vínculo com o trabalho, com a família e com os amigos, significando uma vivência negativa, pois pode desengajar o indivíduo e contribuir para a exclusão social. De acordo com a teoria do desengajamento, o envelhecimento dessa forma, é um acontecimento de retirada ou como o próprio nome diz, de desengajamento, resultando em diminuição nas interações entre o indivíduo que está envelhecendo e os membros que compõem seu sistema social. O desengajamento é um processo durante o qual muitas das relações entre uma pessoa e os outros membros da sociedade são rompidas, e aquelas que permanecem são modificadas qualitativamente. Em razão disso, o objetivo deste estudo é refletir sobre os eventos de tonturas e de quedas em idosos como um acontecimento que determina mudança nas relações, reduções nas interações e na perda de papéis, tendo como referência a teoria sociológica do desengajamento.