Direitos autorais 2017 Androula Michael, Jacques Villeglé

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PORTO ARTE: e-ISSN 2179-8001
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Androula Michael
Universidade de Picardie Jules Verne, França.
França
Androula (Andri) Michael nasceu em Chipre, em 1962. Após se graduar em Filosofia na Universidade Kapodistria, de Atenas (1984), instalou-se na França, onde vive e trabalha até hoje. Graduou-se em Museologia na Escola do Louvre (1992); na Universidade Paris I-Panthéon Sorbonne, fez mestrado e doutorado, defendendo uma tese sobre os textos de Picasso. Historiadora da arte e curadora de exposições, ela é professora-assistente na Universidade de Picardie Jules Verne (desde 2000), vice-diretora do Centro de Pesquisas em Arte e Estética (CRAE) dessa universidade, assim como coordenadora das relações internacionais da Faculdade de Artes. É autora de inúmeros catálogos de exposições, artigos científicos e obras, dentre as quais Picasso – Propos sur l’art, em colaboração com Marie-Laure Bernadac (Gallimard, coleção “Art et Artistes”, Paris, 1998), Picasso poète (Les beaux-arts Editions, Paris, 2008), Les happenings de Jean-Jacques Lebel (Hazan Editions, Paris, 2009), Picasso, l’objet du mythe, em colaboração com Laurence Bertrand-Dorléac (Les beaux-arts Editions, Paris, 2005). É editora de uma antologia de Picasso publicada pela editora du Cherche-midi (2005), traduzida para o alemão, russo, romeno, espanhol, chinês e coreano. Editou, com Laurent Wolf, o número especial Picasso dos Cahiers de l’Herne (2014). Trabalha atualmente sobre a recepção crítica cruzada da obra de Pablo Picasso e de Marcel Duchamp, bem como sobre questões coloniais/pós-coloniais na arte contemporânea.
Jacques Villeglé
Jacques Villeglé nasceu em Quimper em 1926. Em 1947, deu início, em Saint-Malo, a uma coleção de objetos encontrados: fios de aço, pedaços do muro do Atlântico, etc. Em 1949, passa a guardar apenas cartazes rasgados. Em junho de 1953, publicação de Hepérile éclaté, poema fonético de Camille Bryen tornado ilegível por meio das tramas de vidro canelado de seu parceiro intelectual Raymond Hains. Em fevereiro de 1954, o poeta letrista François Dufrêne os apresenta a Yves Klein e depois a Jean Tinguely e Pierre Restany, com os quais constituirá, em abril de 1960, em Milão, o grupo dos Novos Realistas, após sua participação conjunta na primeira Bienal dos Jovens de Paris, em outubro de 1959. Anteriormente, em 1958, Villeglé redigira um esclarecimento sobre os cartazes rasgados, intitulado Des réalités collectives, prefiguração do manifesto dos Novos Realistas, de abril de 1960. Em 1959, criara a entidade Lacerado anônimo. Coletando vestígios de civilização, principalmente anônimos, ele reuniu a partir de 1969 um alfabeto sociopolítico em homenagem ao Professor Serge Tchakhotine, autor, em 1939, da obra A Mistificação das Massas pela Propaganda Política. Uma primeira exposição retrospectiva consagrada aos grafismos sociopolíticos foi organizada pelo museu Sainte-Croix, de Poitiers, em 2003. Em 2006, Jacques Villeglé começa a trabalhar com escultura, em oposição às técnicas tradicionais (bronze, vidro) e às técnicas industriais (aço Corten, inox polido espelho, ferro fundido). Desde 1957, cerca de 250 exposições em quatro continentes foram dedicadas à sua obra; participou de manifestações coletivas nos cinco continentes. Suas obras foram compradas pelos mais importantes museus europeus, americanos e do Oriente Médio. Vários trabalhos acadêmicos se debruçaram sobre ele: Bernard Lamarche-Vadel (Marval, 1990), Odile Felgine (Ides et Calendes, 2001), Gérard Durozoi (Hazan, 2008). Previstos para 2017: Alain Borer (Modernism, San Francisco) e Barnaby Conrad (Inkshares). Em 2007, a editora Linda & Guy Pieters publicou uma importante biografia por Odile Felgine, prefaciada por Arnaud Labelle-Rojoux. Em 2013, a editora Filigranes publicou um livro com 25 anos de retratos por François Poivret. Em 2005, o conjunto de seus textos foi editado por Transéditions, Paris. Em 2007, por ocasião da apresentação de sua coleção no museu de Hanover, Ahlers Pro Arte apresenta sua tradução para o alemão. Em 2012, Martin Muller Books de São Francisco publica uma ampla seleção de capítulos em inglês. Em 2013, Jean-Pierre Huguet publica o Petit vocabulaire (entrevista com Odile Felgine). Desde 1988, 8 dos 19 volumes do catálogo temático e exaustivo de seus cartazes rasgados foram editados. Jacques Villeglé é representado, na França pela galeria Georges-Philippe & Nathalie Vallois, que começou em 1999 um ciclo de exposições que retoma sistematicamente os catálogos raisonnés de Jacques Villeglé, nove exposições já aconteceram.
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