Biopolítica nas ruas: a produção de modos de vida seguros

Autores

  • Wanderson Vilton Nunes da Silva UFAL
  • Simone Maria Hüning UFAL

DOI:

https://doi.org/10.22456/2238-152X.43419

Palavras-chave:

Moradores de rua, Biopoder, Governo, Produção de mortalidade, Políticas sociais.

Resumo

Este artigo busca problematizar a produção de homicídios de moradores de rua em Maceió, bem como as estratégias de governo de conduta elaboradas a partir dos assassinatos daqueles sujeitos, desde julho de 2010. Para isto, primeiramente abordamos informações de textos midiáticos produzidos entre julho de 2010 e setembro de 2012, além de relatório do Ministério Público Estadual sobre estes assassinatos, nos quais problematizamos a morte como espetáculo midiático, desafio e resultado de uma racionalidade biopolítica. Em seguida, abordamos documentos elaborados pelo Comitê Intersetorial criado em resposta a estes assassinatos, no que se refere à lógica de garantia de direitos e à elaboração de estratégias de enfrentamento para estes problemas. Por fim, ressaltamos o aspecto produtivo do poder, tendo na vida dos viventes seu objeto de intervenção privilegiado, além de ressaltarmos as possibilidades de resistência inerentes a estes processos que possibilitam a reinvenção da vida e dos mecanismos de poder.

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Biografia do Autor

Wanderson Vilton Nunes da Silva, UFAL

Psicólogo, Mestre em Psicologia pela Universidade Federal de Alagoas e, no período de realização do mestrado, bolsista da CAPES.

Simone Maria Hüning, UFAL

Doutora em Psicologia pela PUCRS, professora adjunta na graduação e no Programa de Pós-Graduação em Psicologia da Universidade Federal de Alagoas (UFAL).

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Publicado

2014-03-06

Como Citar

Silva, W. V. N. da, & Hüning, S. M. (2014). Biopolítica nas ruas: a produção de modos de vida seguros. Revista Polis E Psique, 3(3), 39. https://doi.org/10.22456/2238-152X.43419

Edição

Seção

Artigos