Biopolítica nas ruas: a produção de modos de vida seguros
DOI:
https://doi.org/10.22456/2238-152X.43419Palavras-chave:
Moradores de rua, Biopoder, Governo, Produção de mortalidade, Políticas sociais.Resumo
Este artigo busca problematizar a produção de homicídios de moradores de rua em Maceió, bem como as estratégias de governo de conduta elaboradas a partir dos assassinatos daqueles sujeitos, desde julho de 2010. Para isto, primeiramente abordamos informações de textos midiáticos produzidos entre julho de 2010 e setembro de 2012, além de relatório do Ministério Público Estadual sobre estes assassinatos, nos quais problematizamos a morte como espetáculo midiático, desafio e resultado de uma racionalidade biopolítica. Em seguida, abordamos documentos elaborados pelo Comitê Intersetorial criado em resposta a estes assassinatos, no que se refere à lógica de garantia de direitos e à elaboração de estratégias de enfrentamento para estes problemas. Por fim, ressaltamos o aspecto produtivo do poder, tendo na vida dos viventes seu objeto de intervenção privilegiado, além de ressaltarmos as possibilidades de resistência inerentes a estes processos que possibilitam a reinvenção da vida e dos mecanismos de poder.
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