O Drama Stuart entre a História e a Psicopatologia

Autores

  • K. Ludwig Pfeiffer Universidade de Bremen

Resumo

No drama Stuart, o equilíbrio inquietante entre concepções grandiosas do Estado e o poder monárquico e o ceticismo radical desempenhado sutilmente por Shakespeare se desfacelam. Nas últimas peças de Shakespeare como A Tempestade, já está claro que os dois corpos do Rei são afirmados sobre um certo tipo de poder secular – o Rei como chefe de uma território bem delimitado. Isso muda com a transição da Bretanha em direção a uma potência marítima. Como Carl Schmitt e outros mostraram, as concepções antigas não criavam mais sentidos convincentes. Portanto, os reis Stuart tentaram reinventar a autoridade monárquica numa forma “absolutista”. No Barroco, a máscara de corte altamente artificial’, essa imagem da autoridade ganha um esplendor de vida curta. Nessas peças, contudo, – muito mais significantes – as quais seguiam formalmente o padrão Shakespeariano, essa apresentação se desfaz em exposição do fetichismo corporal e psicopatologia.

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Publicado

2010-07-15