Reconstruções Virtuais, Organização do Conhecimento e da Criatividade

Autores

  • Kim H. Veltman Warburg Institute - Ecole Normale Superieur-Ulm

Resumo

Projetos para a Arquitetura remontam a Antiguidade. Tentativas de criar visões idealizadas de cidades antigas remontam ao século XVI, quanto os arquitetos reconstruíram cidades romanas. Do século XVII até o XIX, tais reconstruções foram associadas à arqueologia e à história. Desde 1900, especialmente na Itália, Alemanha e Japão, houve tendências a reconstruir prédios, sítios e cidades em formato digital, em parte para propósitos de conservação, em parte para a compreensão de contextos históricos. As tendências recentes são ligá-las com os Sistemas Geográficos de Informação (GIS) e com as reconstruções de acontecimentos tais como a erupção do Vesuvius. Sete Aplicações dessas reconstruções virtuais foram expandidas em paralelo, ou seja, restauração, turismo, arquitetura, história, entretenimento, educação e jogos. Três ondas de convergência com as tendências às Tecnologias de Convergência Universal (UCT) estão trazendo novas sinergias entre essas aplicações. Apontam também para uma integração potencial do mapeamento, reconstrução, reconhecimento e engaste. Aqui residem novas possibilidades para a nova organização do conhecimento na forma das escalas sistemáticas e dos mundos do conhecimento. As reconstruções virtuais e digitais representam, portanto, muito mais do que versões eletrônicas do mundo físico. Ajudam-nos a entender por que houve uma interação entre o software para a arquitetura e o entretenimento. Abrem novas possibilidades, por meio das quais os métodos dos filmes e televisão, tais como as salas azuis, podem ser usados para educação e pesquisa. Oferecem novas estratégias de organização do conhecimento de instituições de memória, que, por sua vez, podem servir como uma fonte renovada de criatividade.

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Publicado

2010-07-15