https://seer.ufrgs.br/index.php/PesquisasemGeociencias/issue/feedPesquisas em Geociências2024-01-27T20:28:52-03:00Pesquisas em Geociências - Comissão Editorialpesqgeoc@ufrgs.brOpen Journal Systemshttps://seer.ufrgs.br/index.php/PesquisasemGeociencias/article/view/136654O Licenciamento Ambiental e a Atividade de Alimentação Artificial de Praias: Canasvieiras e Ingleses – Ilha de Santa Catarina2023-12-04T14:52:27-03:00Anderson Bianciniandersondasilva@ima.sc.gov.brEduardo Guimarães Barbozaeduardo.barboza@ufrgs.brVolney Junior Borges de Bitencourtvolneybitencourt@ima.sc.gov.brAna Paula Kleinanapaula@ima.sc.gov.br<p>A alimentação artificial de praia (AAP) é uma técnica amplamente adotada em todo o mundo para a proteção costeira e a restauração de ecossistemas litorâneos afetados pela erosão costeira. Seu objetivo principal é recriar o ambiente natural, proteger infraestruturas urbanas e fornecer espaços recreativos. No Brasil, o processo de licenciamento ambiental é um requisito obrigatório para viabilizar a localização, instalação, ampliação e operação de empreendimentos ou atividades potencialmente poluidoras e/ou utilizadoras de recursos ambientais. Dessa forma, o poder Executivo, por meio de um ato administrativo (licença ambiental) emitida pelo seu órgão competente, estabelece as condições, restrições e medidas de controle ambiental que deverão ser obedecidas pelo empreendedor para determinado empreendimento/atividade. As praias de Canasvieiras e dos Ingleses, situadas no norte da Ilha de Santa Catarina, foram submetidas ao processo de licenciamento ambiental visando o engordamento da faixa de praia, através de sedimentos oriundos de jazidas de empréstimo situadas na plataforma continental interna. A definição adequada da jazida é um fator crucial para o sucesso de um projeto de AAP, uma vez que o sedimento utilizado deve ter um tamanho médio de grãos compatível com a praia a ser alimentada. Portanto, são analisados os aspectos técnicos e peculiaridades dos processos de licenciamento ambiental da AAP, conduzidos pelo Instituto do Meio Ambiente (IMA), nas praias de Canasvieiras e dos Ingleses. A AAP se mostrou uma prática apropriada frente à erosão costeira, em ambos os setores, no entanto, alimentações periódicas devem ser consideradas. O processo de licenciamento ambiental desempenha um papel fundamental na sustentabilidade da AAP, e o monitoramento contínuo é necessário para avaliar os impactos e a eficácia dos projetos.</p>2024-01-27T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 https://seer.ufrgs.br/index.php/PesquisasemGeociencias/article/view/134497Metamorfismo de contato do Granito Jaguari, Terreno São Gabriel, Cinturão Dom Feliciano, RS2023-09-26T18:19:04-03:00Douglas Heineck Leãesdleaes@hotmail.comRuy Paulo Philippruy.philipp@ufrgs.br<p>O metamorfismo termal ocasionado pela intrusão do Granito Jaguari foi investigado através da análise petrográfica das suas unidades encaixantes, que incluiu as rochas metaultramáficas e metavulcano-sedimentares dos complexos Palma, Ibaré, Pontas do Salso, os ortognaisses dos complexos Imbicuí e Cambaí e os basaltos da Formação Acampamento Velho. A análise petrográfica de 126 amostras evidenciou modificações estruturais, texturais e mineralógicas. Os quartzitos e mármores do Complexo Palma, e as rochas metavulcanoclásticas e metassedimentares dos complexos Pontas do Salso e Ibaré, mostraram um aumento da coesão, associado ao desenvolvimento de textura granoblástica poligonal com cristais idioblásticos e com extinção homogênea, indicando ausência de pressão dirigida na recristalização. O metamorfismo termal gerou as texturas decussada, acicular e bow-tie, com o crescimento de porfiroblastos desorientados de clorita, biotita e talco, e agregados fibro-radiados de actinolita, hornblenda, forsterita e tremolita. Em xistos magnesianos e nos serpentinitos a foliação metamórfica foi substituída pela estrutura maciça dos esteatitos, clorititos e tremolititos. Nos gnaisses dos complexos Imbicuí e Cambaí as transformações se restringem a formação de clorita e muscovita com textura decussada, e crescimento de agregados de epidoto sobre os minerais máficos. O grau metamórfico mais elevado equivale a fácies hornblenda hornfels, gradando para a fácies albita-epidoto hornfels na porção mais externa da auréola. Os principais minerais índices definiram as zonas de clorita, biotita e da granada em termos pelíticos, as zonas da actinolita e hornblenda, em rochas de composição quartzo-feldspática, com as zonas da antigorita + talco e talco + forsterita nas rochas metaultramáficas. A extensão da auréola de contato varia entre 15 e 20 km e sua forma acompanha a forma do batólito granítico. Os efeitos termais nas rochas encaixantes indicam que o Granito Jaguari foi a última unidade magmática a se posicionar na região. A colocação do granito esteve relacionada a movimentação de sistemas de falhas de alto ângulo com destaque para a Zona de Cisalhamento Ibaré e da movimentação subordinada da Zona de Falha Cerro dos Cabritos, que limita a porção oeste do <em>Rift</em> Santa Bárbara da Bacia do Camaquã.</p>2024-03-26T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024