Comparação entre as análises integrada e paramétrica na suscetibilidade a escorregamentos no entorno de dutos: faixa de dutos Orbel, Estado do Rio de Janeiro

Autores

  • Camila A. C. da SILVA Programa de Pós-graduação em Geociências e Meio Ambiente/Universidade Estadual Paulista
  • Paulina S. RIEDEL Departamento de Geologia Aplicada, Instituto de Geociências e Ciências Exatas/Universidade Estadual Paulista.

DOI:

https://doi.org/10.22456/1807-9806.85636

Palavras-chave:

Abordagem Integrada ou Fisiográfica, Abordagem Paramétrica, Imagem GeoEye, escorregamentos

Resumo

Este trabalho teve como objetivo comparar a Abordagem Paramétrica, realizada por meio da sobreposição com ponderação de mapas, com a Integrada/Fisiográfica, ancorada na fotointerpretação de produtos de sensoriamento remoto, na obtenção da suscetibilidade a escorregamentos com a utilização de imagens de alta resolução. A área de estudo possui 108,6 km² e corresponde a um trecho da faixa de dutos ORBEL, Estado do Rio de Janeiro. As etapas de trabalho envolveram: levantamento bibliográfico; confecção de mapas auxiliares através do MDE; o Mapa de Inventário a Escorregamentos, onde foram identificadas 165 cicatrizes; elaboração do Mapa de Suscetibilidade a Escorregamento - Compartimentação Fisiográfica a partir da fotointerpretação das imagens orbitais, e do Mapa de Suscetibilidade a Escorregamento – Método AHP (Processo de Análise Hierárquico) pelo cruzamento com ponderação dos mapas correspondentes aos fatores condicionantes do processo. A comparação dos mapas de suscetibilidade, ambos com 4 classes, foi realizada por tabulação cruzada e também de forma descritiva. Concluiu-se que a Abordagem Paramétrica mostrou-se mais detalhada e consistente, com maior número de cicatrizes nas classes de Muito Alta e Alta suscetibilidade. A análise integrada, embora mais geral, foi suficiente para a produção do mapa de suscetibilidade e pode se constituir numa alternativa para obras lineares de grande extensão, por não requerer mapas em escalas compatíveis, o que se configura como uma dificuldade no país. As duas abordagens podem ser complementares, com a Abordagem Paramétrica somente em trechos onde o detalhamento seja necessário.

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Publicado

2018-11-12

Como Citar

SILVA, C. A. C. da, & RIEDEL, P. S. (2018). Comparação entre as análises integrada e paramétrica na suscetibilidade a escorregamentos no entorno de dutos: faixa de dutos Orbel, Estado do Rio de Janeiro. Pesquisas Em Geociências, 45(1), e0580. https://doi.org/10.22456/1807-9806.85636