História termotectônica da margem continental brasileira a partir de dados de traços de fissão em apatita

Autores

  • Christie H. ENGELMANN DE OLIVEIRA Programa de Pós-graduação em Geociências, Instituto de Geociências, Universidade Federal do Rio Grande do Sul.
  • Andréa R. JELINEK Instituto de Geociências, Universidade Federal do Rio Grande do Sul.

DOI:

https://doi.org/10.22456/1807-9806.83263

Palavras-chave:

Traços de fissão, rifte, resfriamento, soerguimento.

Resumo

A margem continental brasileira denota estruturas geomorfológicas moldadas durante vários episódios de atividade tectônica iniciados no Neoproterozoico. Com o objetivo de estabelecer um modelo de história termotectônica para a margem continental brasileira, foi realizada a integração e reinterpretação dos dados traços de fissão em apatita (TFA) disponíveis ao longo de toda a margem continental. As idades TFA variam de ~385-10 Ma. Os dados TFA revelam que a margem continental foi caracterizada por pelo menos três eventos térmicos após o Ciclo Brasiliano: Cretaceo Inferior, Cretaceo Superior e Paleógeno-Neógeno. Os eventos são relacionados aos processos de abertura do Oceano Atlântico Sul e às fases rifte e pós-rifte, com reativações tectônicas ao longo da margem. A Província Mantiqueira e o Cráton São Francisco registram os eventos mais antigos, desde o Ordoviciano e o Permiano, respectivamente, que afetaram de modo variado diferentes partes dessas províncias como reflexo das orogenias Famatiniana e Gondwanide.

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Publicado

2017-05-28

Como Citar

ENGELMANN DE OLIVEIRA, C. H., & JELINEK, A. R. (2017). História termotectônica da margem continental brasileira a partir de dados de traços de fissão em apatita. Pesquisas Em Geociências, 44(3), 387–400. https://doi.org/10.22456/1807-9806.83263