Ágata associada ao magmatismo do Cretáceo da Bacia do Paraná, sul do Brasil
DOI:
https://doi.org/10.22456/1807-9806.77797Palavras-chave:
ágata, química mineral, isótopos estáveis, Formação Serra Geral.Resumo
Na porção sul do Brasil, especialmente na região denominada Distrito Mineiro de Salto do Jacuí (Rio Grande do Sul), localizam-se os maiores depósitos mundiais de ágata, associados às rochas vulcânicas cretáceas da Formação Serra Geral, Bacia do Paraná. A ágata é uma variedade de calcedônia com bandamento, onde as bandas se dispõem de forma concêntrica ou paralela no interior de cavidades denominadas geodos. Na região, ocorre a valorizada ágata denominada Umbu, de cor azul escura e com elevada microporosidade que a torna adequada para tingimento com corantes. Neste trabalho procurou-se caracterizar a ágata sob o ponto de vista químico, isotópico e petrográfico por meio de técnicas analíticas diversas. Verifica-se que a temperatura de formação das ágatas varia de 23° a 65°C com base em isótopos de oxigênio. Estas temperaturas estão relacionadas com vários parâ- metros, tais como o teor total de sílica, a presença de impurezas (como o Fe2O3), o teor de água na estrutura e a cristalinidade. As amostras analisadas caracterizam-se por diferenças marcantes nos teores de elementos maiores e traços, na temperatura de cristalização e na cristalinidade, o que indica que apesar de serem ágatas provenientes de uma mesma região, ocorrem variações no seu processo de cristalização. Isto resulta nas diferentes estruturas e colorações apresentadas pelas ágatas da região de Salto do Jacuí.Downloads
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Publicado
2013-08-31
Como Citar
MICHELIN, C. R. L., MIZUSAKI, A. M. P., FERREIRA, V., BRUM, T. M. M., & HARTMANN, L. A. (2013). Ágata associada ao magmatismo do Cretáceo da Bacia do Paraná, sul do Brasil. Pesquisas Em Geociências, 40(2), 129–139. https://doi.org/10.22456/1807-9806.77797
Edição
Seção
ARTIGOS