Associações Microflorísticas dos Paleovales do Grupo Itararé no Rio Grande do Sul, Permiano da Bacia do Paraná, Brasil

Autores

  • MARIA ELICE ROSA DIAS Instituto de Geociências/ UFRGS

DOI:

https://doi.org/10.22456/1807-9806.21272

Palavras-chave:

associações microflorísticas, paleovales, grupo Itararé, Rio Grande do Sul, bacia do Paraná, Brasil

Resumo

O estudo paleogeográfico das áreas de Minas do Leão-Capané e Candiota demonstrou a existência de extensos paleovales, circundados por áreas altas do embasamento cristalino e preenchidos por sedimentos do Grupo Itararé. A microflora registrada evidenciou que as encostas destes paleovales e as áreas mais elevadas estiveram povoadas por uma vegetação de porte arbóreo (Gymnospermae) e as zonas mais baixas e margens destes vales por vegetação arbustiva e herbácea (Pteridophyta). Estes vales eram afogados por corpos d’água que, em algumas épocas de sua evolução, apresentaram conexão com o mar. No meio aquoso, algas indicativas de ambiente de água doce a salobra (Botryococcus) caracterizam os períodos de domínio do aporte de águas provindas de degelo, enquanto que as algas do gênero Tasmanites, associadas ao microplâncton marinho (Acritarcha) indicam os períodos de ingressão de águas provenientes do mar epicontinental da Bacia do Paraná.


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Publicado

1993-12-31

Como Citar

DIAS, M. E. R. (1993). Associações Microflorísticas dos Paleovales do Grupo Itararé no Rio Grande do Sul, Permiano da Bacia do Paraná, Brasil. Pesquisas Em Geociências, 20(2), 132–140. https://doi.org/10.22456/1807-9806.21272

Edição

Seção

ARTIGOS