“Minha linguagem não é gaúcha”: Josué Guimarães e suas relações de regionalidade
DOI:
https://doi.org/10.22456/1981-4526.79115Palavras-chave:
regionalidade, regionalismo, Josué Guimarães, A ferro e fogoResumo
Este artigo analisa as especificidades da narrativa ficcional de Josué Guimarães pelo viés da regionalidade. Partindo-se das declarações do escritor de que não se considerava regionalista, busca-se mostrar como os elementos regionais presentes em um obra costumam ser interpretados de forma equivocada, tanto pelos autores quanto pela crítica, cujos julgamentos implicam quase sempre em juízos de valor. A solução encontrada para explicar a presença dos aspectos regionais na produção ficcional brasileira parte, via de regra, pela oposição entre local e universal, considerando-se apenas a linguagem empregada e não o posicionamento do autor diante do espaço sociocultural representado. Assim, a partir das ideias de Barcia (2004) e Stüben (2013), procura-se definir a obra regionalista para, em seguida, demonstrar que a narrativa de Josué Guimarães, particularmente A ferro e fogo, pode ser investigada a partir de suas regionalidades internas, sem que os seus elementos regionais indiquem manifestações regionalistas.Downloads
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Publicado
2018-05-29
Como Citar
Arendt, J. C., & Alves, M. M. (2018). “Minha linguagem não é gaúcha”: Josué Guimarães e suas relações de regionalidade. Nau Literária, 13(02). https://doi.org/10.22456/1981-4526.79115
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SEÇÃO LIVRE
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