A crítica de Eça de Queirós ao clero e à sociedade lisboeta oitocentista
DOI:
https://doi.org/10.22456/1981-4526.32054Palavras-chave:
crítica, comportamento, adultério, clero, feminino, oitocentistaResumo
Análise da vida do escritor português Eça de Queirós e de suas obras O Primo Basílio e O Crime do Padre Amaro, com ênfase nos personagens principais; o clero e a sociedade portuguesa do século XIX; a presença de traços autobiográficos; e a influência do romance Madame Bovary de Flaubert na construção do papel de Luisa de O Primo Basílio. Análise dos dois romances e de textos críticos que se propuseram a examinar os referidos romances, a vida e a obra do autor. Há consideráveis evidências de marcas da experiência de sua vida pessoal nas criticas sobre o comportamento adúltero feminino e também ao desregramento e à falência de valores morais da sociedade burguesa lusitana oitocentista. Semelhanças podem ser atestadas na comparação da construção dos dois romances em análise. Apesar da certeza da dedicação de Eça nos estudos sobre Madame Bovary, não há muitas semelhanças no papel de Luisa e Ema Bovary, mesmo que os adultérios cometidos pelas duas tenham chocado a sociedade portuguesa e francesa contemporâneas à publicação dos romances.Downloads
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Publicado
2012-12-15
Como Citar
Trinks, E. A. (2012). A crítica de Eça de Queirós ao clero e à sociedade lisboeta oitocentista. Nau Literária, 8(2). https://doi.org/10.22456/1981-4526.32054
Edição
Seção
Dossiê
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