Desterritorialização, refabulação e a cidade literária em movimento em <i>Coisas que os homens não entendem</i>, de Elvira Vigna

Autores

  • Adelaide Calhman de Miranda Universidade de Brasília

DOI:

https://doi.org/10.22456/1981-4526.26766

Palavras-chave:

Palavras-chave, literatura brasileira contemporânea, espaço urbano e literatura, Elvira Vigna

Resumo

Baseado em conceitos referentes a deslocamentos contemporâneos, este artigo analisa o papel das cidades no romance Coisas que os homens não entendem, de Elvira Vigna. A narrativa mistura os tempos passado e presente, os espaços urbanos de Nova York e do Rio de Janeiro, e as idas e vindas da protagonista entre as duas cidades. Observa-se o privilégio dos percursos aos lugares, e dos processos subjetivos às questões concretas, o que resulta em espaços e sujetividades em movimento. O romance adota recursos da literatura policial, onde a repetição, a memória, a refabulação, e a proliferação das versões da história problematizam o ato de narrar. Assim, as descrições das cidades no romance também variam na medida em que se alteram as percepções e as vivências da protagonista. Os espaços urbanos são representados como cruzamentos de trajetórias, assim como as identidades na contemporaneidade são compostas de teias de diferentes marcadores sociais.

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Biografia do Autor

Adelaide Calhman de Miranda, Universidade de Brasília

Doutoranda em Literatura e Práticas Sociais pela UnB. Mestre em Teoria Literária pela Universidade de Brasília. Graduada em Arquitetura e Urbanismo pela Universidade de Brasília.

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Publicado

2012-10-22

Como Citar

Miranda, A. C. de. (2012). Desterritorialização, refabulação e a cidade literária em movimento em <i>Coisas que os homens não entendem</i>, de Elvira Vigna. Nau Literária, 8(1). https://doi.org/10.22456/1981-4526.26766