Ynari, à luz do mínimos

Autores

  • Andrea Cristina Muraro USP

DOI:

https://doi.org/10.22456/1981-4526.13410

Palavras-chave:

Angola, Missosso, Conto, Memória, Guerra

Resumo

‘Espremer um sonho’ este é o segredo em formato de prefácio sussurrado pelo angolano Ondjaki ao anunciar a obra Ynari – a menina das cinco tranças, cujo título e subtítulo nos remetem para toda uma cosmogonia envolta pelo nome da protagonista, o número ‘cinco’ e a palavra ‘trança’. Temas como a guerra, a paz, a memória perpassam o texto, simbolizados por uma menina, por um homem pequeno e pelos mais-velhos. O gênero escolhido pelo autor coloca lado a lado o modelo eurocêntrico do ‘era uma vez’ e ‘ como dizem os mais-velhos, foi assim que aconteceu...’ como forma tradicional do missosso; revelando-nos a união de planos que se processam no esteio da acumulação: uma estória contada nas línguas do mundo.

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Biografia do Autor

Andrea Cristina Muraro, USP

Doutoranda em Estudos Comparados de Literaturas de Língua Portuguesa/FFLCH/USP

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Publicado

2010-12-03

Como Citar

Muraro, A. C. (2010). Ynari, à luz do mínimos. Nau Literária, 6(1). https://doi.org/10.22456/1981-4526.13410