As caixinhas já não nos cabem mais: a fragilidade do binarismo de gênero nos poemas de Marcelino Freire e Letícia Féres

Autores

  • Ana Valéria Goulart dos Santos

DOI:

https://doi.org/10.22456/1981-4526.105885

Palavras-chave:

literatura brasileira, literatura contemporânea, estudos de gênero.

Resumo

No ano de 2019, presenciamos muitas falas de representantes políticos extremamente problemáticas, principalmente quando nos remetemos aos direitos individuais de cada ser humano. Algumas não foram levadas a sério, outras viraram piadas, ou foram fortemente rebatidas. Uma em especial, a fala da ministra Damares Alves, sobre meninas usarem rosa, e meninos, azul, suscitou as três alternativas anteriores, além de uma série de produções artísticas. Este trabalho visa analisar dois poemas da coletânea A Resistência dos Vagalumes (2019), que se propõem a questionar o binarismo de cores atrelado ao binarismo de gênero e sua prescrição de conduta adequada a cada um desses opostos, pois assim são entendidos. Utilizaremos como base teórica os estudos de gênero, sob a perspectiva de Joan Scott (2019), Tereza de Lauretis (2019) e Judith Butler (2019).

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Publicado

2020-08-03

Como Citar

Santos, A. V. G. dos. (2020). As caixinhas já não nos cabem mais: a fragilidade do binarismo de gênero nos poemas de Marcelino Freire e Letícia Féres. Nau Literária, 16(2), 252–265. https://doi.org/10.22456/1981-4526.105885