MEMÓRIAS DE ATENAH: TRAJETÓRIAS DE MULHERES BRASILEIRAS NA CORRIDA DE AVENTURA
DOI:
https://doi.org/10.22456/1982-8918.100848Palavras-chave:
Esportes. Natureza. Estudos de Gênero. Mulheres.Resumo
Este artigo investigou a trajetória de vida esportiva das atletas da equipe de corrida de aventura (CA) Atenah, formada exclusivamente por mulheres. A CA é uma competição multiesportiva, formada por equipes mistas, com ao menos uma pessoa de gênero distinto dos demais membros. A pesquisa qualitativa de caráter descritivo consistiu em entrevista semiestruturada com cinco atletas da equipe Atenah. Observou-se que as atletas utilizam estratégias de “subversão” e “conservação”, segundo Bourdieu, e constituem “agências”, segundo a teoria de Dworkin e Messner. O fato de organizarem uma equipe exclusivamente feminina pode ser entendido como “estratégia de subversão” ou a constituição de “agência resistente”. Paradoxalmente, utilizaram “estratégias de conservação” para se manterem no esporte, configurando, assim, “agência reprodutiva”. Conclui-se que o apoio e incentivo da família foi fundamental para o sucesso das atletas, porém, o engajamento das mulheres na corrida de aventura pode ser ameaçado pelas instituições do casamento e da maternidade.
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