O RISCO COMO ORGANIZADOR DAS EXPERIÊNCIAS DE ATLETAS DE VAQUEJADA DO SERTÃO PERNAMBUCANO

Autores

  • José Murilo Gomes de Lima AESET - AUTARQUIA EDUCACIONAL DE SERRA TALHADA http://orcid.org/0000-0003-2641-7552
  • Roberta de Sousa Mélo UNIVASF- UNIVERSIDADE FEDERAL DO VALE DO SÃO FRANCISCO

DOI:

https://doi.org/10.22456/1982-8918.86800

Palavras-chave:

Corpo. Cultura. Risco.

Resumo

A vaquejada é tida como uma manifestação tradicional do Nordeste brasileiro. Seu processo de reconhecimento como atividade profissional tem sido marcado por novas regras e exigências e, dentre essas, o controle de riscos que historicamente têm sido associados a essa prática. Considerando tais mudanças, o estudo investigou os modos pelos quais a percepção do risco tem mobilizado o cotidiano de um grupo de vaqueiros. Utilizamos uma abordagem qualitativa e realizamos uma observação participante em conjunto com entrevistas semiestruturadas. Participaram deste estudo 19 vaqueiros. A análise dos dados foi guiada pelas premissas da antropologia interpretativa. Os participantes reconhecem a gestão dos riscos como uma responsabilidade individual. Identificam nas novas dinâmicas da vaquejada o estímulo à reflexividade tido como fundamental para a mitigação das ameaças. Através de saberes e de atitudes tecnicamente orientadas, racionalizam os perigos de sua rotina de vaqueiro cultivando disposições corporais e emocionais que assegurem sua permanência nesse universo.

 

 

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Publicado

2019-01-06

Como Citar

LIMA, J. M. G. de; MÉLO, R. de S. O RISCO COMO ORGANIZADOR DAS EXPERIÊNCIAS DE ATLETAS DE VAQUEJADA DO SERTÃO PERNAMBUCANO. Movimento, [S. l.], v. 24, n. 4, p. 1295–1306, 2019. DOI: 10.22456/1982-8918.86800. Disponível em: https://seer.ufrgs.br/index.php/Movimento/article/view/86800. Acesso em: 16 abr. 2024.

Edição

Seção

Artigos Originais