A ética da metaestabilidade e a direção ética da clínica

Autores

  • Silvia Helena Tedesco Universidade Federal Fluminense
  • Cristiano Rodrigues Universidade Federal Fluminense

DOI:

https://doi.org/10.22456/1982-1654.29088

Palavras-chave:

Simondon, Foucault, metaestabilidade, ética clínica

Resumo

Este artigo tem como objetivo problematizar a direção da ética clínica a partir de alguns impasses gerados em nossa prática cotidiana, pela exigência frequente na atualidade de formulação de diagnósticos e prognósticos precisos, que estabelecem a priori a direção do tratamento. Segundo G. Simondon e M. Foucault, a atitude ética desloca-se de uma concepção ética ligada a simples conformidade ou não aos códigos existentes, extraídos de verdades universais, para no lugar afirmá-la como invenção de novos modos de relação com os códigos. A proposta defendida por G. Simondon sobre a ética da metaestabilidade comparece para explicitá-la em seu caráter imanente. O sentido do ato ético não está dado numa instância transcendente, mas é inerente ao próprio ato, naquilo que ele é capaz de produzir, nos nexos que estabelece com o meio associado - esse sistema maior formado pelo homem e pelo mundo.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Downloads

Publicado

2012-08-05

Como Citar

TEDESCO, S. H.; RODRIGUES, C. A ética da metaestabilidade e a direção ética da clínica. Informática na educação: teoria & prática, Porto Alegre, v. 15, n. 1, 2012. DOI: 10.22456/1982-1654.29088. Disponível em: https://seer.ufrgs.br/index.php/InfEducTeoriaPratica/article/view/29088. Acesso em: 18 abr. 2024.