Engenharia de Documentos e suas relações com a Arquivologia e a Ciência da Informação
DOI:
https://doi.org/10.19132/1808-5245262.387-412Palavras-chave:
Engenharia de Documentos, Arquivologia, Ciência da Informação, Diplomática e Tipologia documental.Resumo
A Engenharia de Documentos é uma disciplina da Ciência da Computação que investiga os documentos em meio eletrônico. O objetivo deste artigo consiste em comparar e articular os diferentes enfoques da Engenharia de Documentos, Arquivologia, Diplomática Digital e Ciência da Informação sobre documentos e informações. A metodologia utilizada é a pesquisa documental da literatura que inclui a Diplomática Digital, a Tipologia Documental e as funções arquivísticas de Criação e Descrição. Como resultado foi identificado a proximidade entre os conceitos sobre documentos utilizados pelas diferentes áreas de conhecimento e a concepção do documento a partir de processos de negócio ou conjuntos documentais. As principais diferenças residiram na falta de equivalência dos conceitos de espécie e tipos documentais utilizados pela Arquivologia; na lacuna do tratamento de questões de autenticidade de documentos nato-digitais objeto da Diplomática Digital.Downloads
Referências
ANTONACOPOULOS, Apostolos; KARATZAS, Dimosthenis; KRAWCZYK, Henryk; WISZNIEWSKI, Bogdan. The lifecycle of a digital historical document: structure and content. In: ACM symposium on Document engineering, 2004, Milwaukee. Proceedings [...]. Milwaukee: ACM, 2004. p. 147-154.
BACHIMONT, Bruno. Ingénierie des connaissances et des contenus: le numérique entre ontologies et documents. Paris: HermèsScience Publications, 2007.
BARRETO, Aldo de Albuquerque. A questão da informação. São Paulo em Perspectiva, São Paulo, v. 8, n. 4, 1994, p. 3-8.
BECKER, Christoph; RAUBER, Andreas; HEYDEGGER, Volker; SCHNASSE, Jan; THALLER, Manfred. A generic XML language for characterising objects to support digital preservation. In: ACM symposium on Applied computing, 2008, Fortaleza. Proceedings [...]. Fortaleza: ACM, 2008. p. 402-406.
BELLOTTO, Heloisa Liberalli. Como fazer análise diplomática e análise tipológica em arquivística: reconhecendo e utilizando o documento de arquivo. São Paulo: Arquivo do Estado: Imprensa Oficial do Estado, 2002. (Projeto Como Fazer).
BRÜGGEMANN-KLEIN, Anne; WOOD, Derick. Document Enginnering with Extensible Abstract Document Structures. [s.l.]: HKUST Theoretical Computer Science Center Research Report, 2000.
BURKARD, Benjamin; VOGELER, Georg; GRUNER, Stefan. Informatics for historians: tools for medieval document XML markup, and their impact on the History-Sciences. Journalof Universal Computer Science, [s.l.] v. 14, n. 2, p. 193-210, 2008.
CONSELHO INTERNACIONAL DE ARQUIVOS. ISAD(G): Norma geral internacional de descrição arquivística. 2. ed. Rio de Janeiro: Arquivo Nacional, 2000.
CONSELHO NACIONAL DE ARQUIVOS. NOBRADE: Norma Brasileira de Descrição Arquivística. Rio de Janeiro: Arquivo Nacional, 2006.
CROZAT, Stéphane. Chaînes éditoriales et rééditorialisation de contenus numériques. In: CALDERAN, Lisette; LAURENT, Pascale; LOWINGER, Hélène; MILLET, Jacques (org.) .Le document numérique à l’heure du web. Paris: ADBS, 2012. p. 179-220.
CROZAT, Stéphane. Théorie de l'ingénierie des documents numériques. Paris: UTC Formation, 2016. Disponível em: <https://stph.scenari-community.org/doc/the.pdf>. Acesso em: 08 nov. 2018.
DURANTI, Luciana. Diplomatics: new uses for an old science. Lanham: Scarecrow Press, 1998.
DURANTI, Luciana; THIBODEAU, Kenneth. The concept of record in interactive, experiential and dynamic environments: the view of InterPARES. Archival Science, Amsterdan, v. 6, n. 1, p. 13-68, 2006.
GAGNON-ARGUIN, Louise. La création. In: COUTURE, Carol (org.). Les fonctions de l’archivistique contemporaine. Sainte-Foy: Presses de l’Universitédu Québec, 1999. p. 69-101.
GEURTS, Jozef Petrus Theodorus Maria. A document engineering model and processing framework for multimedia documents. Eindhoven: SIKS Dissertation Series, 2010.
GLUSHKO, Robert J.; MCGRATH, Tim. Document Engineering: analyzing and designing documents for business informatics and web services. Massachusets: MIT Press, 2005.
HERRERA, Antonia Heredia. El principio de procedencia: y los otros principios de la archivística. São Paulo: Associação de Arquivistas de São Paulo, 2003.
JANSEN, Adam; DURANTI, Luciana. The InterPARES Trust Project–Trust and Digital Records in an Increasingly Networked Society. In: GILLILAND, Anne; McKEMMISH, Sue; STANCIC, Hrvoje; SELJAN, Sanja; LASIC-LASIC, Jadranka (org.). INFuture2013: Information Governance. Zagreb: University of Zagreb, 2013. p. 63-68.
KETELAAR, Eric. Can we trust information?.The International Information & Library Review, London, v. 29, n. 3-4, p. 333-338, 1997.
LINS, Rafael Dueire. Meeting New Challenges in Document Engineering. Journal of Universal Computer Science, [s.l.], v. 17, n. 1, 2011, p. 1-2.
MENNE-HARITZ, Angelika. What can be achieved with archives? In: The concept of record: report from the Second Stockholm Conference on Archival Science and the Concept of Record, 1996, Stockholm.Proceedings [...]. Stockholm: Riksarkivet, 1998. p.11-24.
MUNSON, Ethan V. Abstract. In: ACM Symposium on Document engineering, 2001, Atlanta. Proceedings [...]. Atlanta: ACM, 2001.
ORTEGA, Cristina Dotta. Fundamentos da organização da informação frente à produção de documentos. Transinformação, Campinas, v. 20, n. 1, p. 7-15, 2008.
PIEZ, Wendell. Beyond the "descriptive vs. procedural" distinction. In: Extreme Markup Languages, 2001, Montreal.Proceedings [...]. Montreal: [s.n.], 2001. p. 141-172.
QUINT, Vincent; NANARD, Marc; ANDRÉ, Jacques. Towards document engineering. In: EP 90International Conference on Electronic Publishing, Document Manipulation & Typography, 1990, Gaithersburg. Proceedings [...]. Gaithersburg: Cambridge University Press,1990. p. 17-29.
RODRIGUES, Ana Célia. Diplomática contemporânea como fundamento metodológico da identificação de tipologia documental em arquivos. 2008. Tese (Doutorado em História Social) - Departamento de História, Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas, Universidade de São Paulo, São Paulo, 2008.
RODRIGUES, Ana Célia. Identificação: uma nova função arquivística? Revista EDICIC, [s.l.], v. 1, n. 4, p. 109-129, 2011.
SABLATNIG, Robert; HASSAN, Tamir. Abstract. In: ACM Symposium on Document Engineering, 2016, Vienna. Proceedings [...]. Vienna: ACM, 2016. p. 1-2.
SANTOS, Eliete Correia dos; SOUSA, Vancarde Brito; BARRANCOS, Jacqueline Echeverría. A interdisciplinaridade entre arquivologia e linguagem: a ciência à luz da perspectiva dialógica do discurso. Biblionline, João Pessoa, v. 13, n. 1, p. 71-81, 2017.
TOGNOLI, Natália Bolfarini. A construção teórica da Diplomática: em busca de uma sistematização de seus marcos teóricos como subsídio aos estudos arquivísticos. Tese (Doutorado em Ciência da Informação) – Programa de Pós-Graduação em Ciência da Informação, Universidade Estadual Paulista, Marília, 2013.
WHITE, Bebo. Web Document Engineering. [s.l.]: [s.n.],1996. Disponível em: https://inis.iaea.org/collection/NCLCollectionStore/_Public/29/006/29006687.pdf. Acesso em: 12 nov. 2018.
WITSCHURKE, Karola. A Workbench for Document Processing. International Journal of Information Theiories & Applications, Bulgaria, v. 12, n. 2, p. 135-140, 2005.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2020 Eduardo Watanabe, Renato Tarciso Barbosa de Sousa
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
Autores mantêm os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution (CC BY 4.0), que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria.
Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista, como publicar em repositório institucional, com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
Os artigos são de acesso aberto e uso gratuito. De acordo com a licença, deve-se dar o crédito apropriado, prover um link para a licença e indicar se mudanças foram feitas. Não é permitido aplicar termos jurídicos ou medidas de caráter tecnológico que restrinjam legalmente outros de fazerem algo que a licença permita.