Entrecruzamento dos estudos geracionais e a formação de usuários
DOI:
https://doi.org/10.19132/1808-5245233.32-52Palavras-chave:
Educação de usuários. Estudos de usuários. Formação de usuários.Resumo
Objetiva identificar as conexões históricas e sociais entre os estudos de gerações e as práticas desenvolvidas no uso dos recursos informacionais pelas bibliotecas. Estudo de natureza exploratória com enfoque na pesquisa bibliográfica. Quatro categorias foram estabelecidas: coorte; características; tempo histórico e social; e formação dos usuários. Ao se considerar tais categorias, delineou-se o cenário para cada classe geracional: veteranos, baby boomers e as gerações X, Y e Z. Conclui-se que cada classe geracional indica, em determinado tempo, uma possível correspondência direta com a formação de usuários da informação, essa, por sua vez, condicionada a uma demanda socioeconômica.Downloads
Referências
ALMEIDA, Daniela Pereira dos Reis de et al. Paradigmas contemporâneos da ciência da informação: a recuperação da informação como ponto focal. Revista Eletrônica Informação e Cognição, v. 6, n. 1, p. 16-27, 2007. Disponível em: <http://www2.marilia.unesp.br/revistas/index.php/reic/article/view/745>. Acesso em: 9 nov. 2016.
AMARAL, Sueli Angélica do. Mercadotecnia y estudios de usuarios para identificar y satisfacer las necesidades de información. In: SEMINARIO DE INVESTIGACIÓN SOBRE USUARIOS DE LA INFORMACIÓN, 9., 2014, Tuxtla Gutiérrez. No prelo.
BARRETO, Aldo de Albuquerque. A questão da informação. São Paulo em Perspectiva, São Paulo, v. 8, n. 4, p. 1-10, 1994.
BARTALO, Linete; SANTOS NETO, João Arlindo dos. A concepção de competência em informação das diferentes gerações de pessoas. In: SIMEÃO, Elmira Luzia Melo Soares; BELLUZZO, Regina Célia Baptista (Org.). Competência em informação: teoria e práxis. Brasília: Universidade de Brasília, 2015. p. 217-230.
BELKIN, Nicholas J. Anomalous states of knowledge as a basis for information retrieval. The Canadian Journal of Information Science, [S.l.], v. 5, p. 133-143, 1980.
BELLUZZO, Regina Célia Baptista. Educação de usuários de bibliotecas universitárias: da conceituação e sistematização ao estabelecimento de diretrizes. 1989. 107 f. Dissertação (Mestrado em Ciências da Comunicação) -Escola de Comunicações e Artes, Universidade de São Paulo, São Paulo, 1989.
CAMPELLO, Bernadete. O movimento da competência informacional: uma perspectiva para o letramento informacional. Ciência da Informação, Brasília, v. 32, n. 3, p. 28-37, set./dez. 2003. Disponível em: <http://revista.ibict.br/ciinf/index.php/ciinf/article/view/26/22>. Acesso em: 10 dez. 2016.
CAREGNATO, Sônia Elisa. O desenvolvimento de habilidades informacionais: o papel das bibliotecas universitárias no contexto da informação digital em rede. Revista de Biblioteconomia & Comunicação, Porto Alegre, v. 8, p. 47-55, jan./dez. 2000.
CENTER FOR THE FUTURE OF LIBRARIES. Trends. Chicago: ALA, c2016. Disponível em: <http://www.ala.org/transforminglibraries/future/trends>. Acesso em: 13 nov. 2016.
CUNHA, Murilo Bastos da; AMARAL, Sueli Angélica do; DANTAS, Edmundo Brandão. Manual de estudo de usuários da informação. São Paulo: Atlas, 2015.
DAVIES, R. A. Educating library users in the senior high school. In: LUBANS, J. Educating the library user. New York: R. R. Bowker, 1974. p. 39-52.
DERVIN, Brenda. An overview of sense-making research: Concepts, methods and results to date. International Communication Association Annual Meeting. Dallas, 1983. 72 p. Disponível em: <http://communication.sbs.ohio-state.edu/sense-making/art/artdervin83.html>. Acesso em: 21 maio 2017.
ELLIS, David. Behavioral approach to information retrieval system design. Journal of Documentation, London, v. 45, n. 3, p. 171-212, 1989.
GIL, Antônio Carlos. Métodos e técnicas de pesquisa social. 5. ed. São Paulo: Atlas, 2006.
GOMES, Marcos Aurélio. Da educação de usuários à construção de competência em informação no contexto das bibliotecas das universidades federais: um estudo a partir da Universidade Federal de Alagoas e Universidade Federal de Minas Gerais. 2016. Tese (Doutorado em Ciência da Informação) -Escola de Ciência da Informação, Universidade Federal de Minas Gerais, Belo Horizonte, 2016.
GOMES, Marcos Aurélio; DUMONT, Lígia Maria Moreira. Possíveis relações entre o uso de fontes de informação e a competência em informação. TransInformação, Campinas, v. 27, n. 2, p. 133-143, maio/ago. 2015. Disponível em: <http://periodicos.puc-campinas.edu.br/seer/index.php/transinfo/article/view/2924/1962>. Acesso em: 28 jul. 2016.
GUINCHAT, Claire; MENOU, Michel. Introdução geral às ciências e técnicas da informação e documentação. Brasília: IBICT, 1994.
HERNÁNDEZ SALAZAR, Patricia. La formación de usuarios de información en instituciones de educación superior. México: UNAM, Centro Universitario de Investigaciones Bibliotecológicas, 1998.
HERNÁNDEZ SAMPIERI, Roberto; FERNÁNDEZ COLLADO, Carlos; BAPTISTA LUCIO, María del Pilar. Metodologia da pesquisa. 3. ed. São Paulo: McGraw Hill, 2006.
HOPKINS, Frances. A century of bibliographic instruction: professional and academic legitimacy. College and Research Libraries, Chicago, v. 43, n. 3, p. 192-198, May 1982. Disponível em: <https://www.ideals.illinois.edu/bitstream/handle/2142/40381/crl_43_03_192_opt.pdf?sequence=2>. Acesso em: 14 dez. 2016.
HURT, Peyton. The need of college and university instruction in the use of the library. Library Quarterly, Chicago, v. 4, n. 3, p. 436-438, July 1934. Disponível em: <http://www.jstor.org/stable/4302093>. Acesso em: 10 mar. 2017.
KNAPP, Patricia B. The Montieth College library experiment. New York: Scarecrow Press, 1966.
KRIKELAS, James. Information seeking behavior: patterns of academic researchers. Drexel Library Quaterly, Philadelphia, v. 19, p. 5-20, 1983.
KUHLTHAU, Carol Collier. An emerging theory of library instruction. School Library Media Quarterly, Chicago, v. 16, n. 1, p. 13-18, 1987.
KUHLTHAU, Carol Collier. Inside the process: information seeking from the user’s perspective. Journal of the American Society for Information Science, New York, v. 42, n. 5, p. 361-371, 1991. Disponível em: <http://ptarpp2.uitm.edu.my/silibus/insidesearch2.pdf>. Acesso em: 10 jul. 2016.
LE COADIC, Yves. A ciência da informação. 2. ed. rev. atual. Brasília: Briquet de Lemos, 2004.
MANNHEIM, Karl. O problema das gerações. In: MANNHEIM, Karl. Sociologia do conhecimento. Porto: RES-Editora, 1990. v. 2, p. 115-176.
MARCONI, Marina de Andrade; LAKATOS, Eva Maria. Fundamentos de metodologia científica. 7. ed. São Paulo: Atlas, 2010.
MONTIEL-OVERALL, Patricia. Toward a theory of collaboration for teachers and librarians. School Library Media Research, v. 8, 2005. Disponível em: <http://www.ala.org/aasl/aaslpubsandjournals/slmrb/slmrcontents/volume82005/theory#theoretical>. Acesso em: 10 jul. 2016.
MOTTA, Alda Britto da. A atualidade do conceito de gerações na pesquisa sobre o envelhecimento. Revista Sociedade e Estado, Brasília, v. 25, n. 2, p. 225-249, maio/ago. 2010.
PRENSKY, Marc. Digital natives, digital immigrants. On the Horizon, [Bradford], v. 9, n. 5, p. 1-6, Oct. 2001. Disponível em:
<http://www.marcprensky.com/writing/Prensky%20-%20Digital%20Natives,%20Digital%20Immigrants%20-%20Part1.pdf>. Acesso em: 13 jun. 2016.
PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE SÃO PAULO. Entendendo as gerações Veteranos, Boomers, X e Y. c2015. Disponível em: <http://www.pucsp.br/estagios/entendendo-geracoes-veteranos-boomers-x-e-y>. Acesso em: 15 dez. 2016.
SALONY, Mary F. The history of bibliographic instruction: clanging trends from books to the electronic world. The Reference Librarian, [S.l.], v. 24, n. 51/52, p. 31-51, 1995. Disponível em: <http://dx.doi.org/10.1300/J120v24n51_06>. Acesso em: 15 dez. 2015.
SANZ CASADO, Elias. Manual de estúdios de usuários. Madrid: Pirámide, 1994.
TAYLOR, Robert S. Value-added processes in information systems. Norwood: Ablex Publishing, 1986.
TIEFEL, Virginia. M. Library user education: examining its past, projecting its future. Library Trends, Illinois, v. 44, n. 2, p. 318-38, Fall. 1995. Disponível em: <https://www.ideals.illinois.edu/bitstream/handle/2142/8026/librarytrendsv44i2h_opt.pdf?sequence=1>. Acesso em: 11 nov. 2016.
TOMAÉL, Maria Inês et al. Práticas de inovação do bibliotecário no ambiente virtual. Encontros Bibli, Florianópolis, v. 19, n. 39, p. 83-112, jan./abr. 2014. Disponível em: <https://periodicos.ufsc.br/index.php/eb/article/view/1518-2924.2014v19n39p83>. Acesso em: 10 jun. 2016.
VECHIATO, Fernando Luiz; VIDOTTI, Silvana Aparecida Borsetti Gregorio. Idoso como usuário da informação. In: CASARIN, H. C. S. (Org.). Estudos de usuários da informação. Brasília: Thesaurus, 2014. p. 97-125.
WELLER, Wivian. A atualidade do conceito de gerações de Karl Mannheim. Sociedade e Estado, Brasília, v. 25, n. 2, p. 205-224, ago. 2010. Disponível em: <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-69922010000200004&lng=en&nrm=iso>. Acesso em: 23 dez. 2016.
WERSIG, Gernot. Information science: the study of postmodern knowledge usage. Information Processing & Management, Elmsford v. 29, n. 2, p. 229-239, 1993.
WILSON, Thomas Daniel. On user studies and information needs. Journal of Documentation, London, v. 31, n. 1, p. 3-15, 1981.
ZURKOWSKI, P. G. Integrating America’s infostructure. Journal of the American Society for Information Science, New York, v. 35, n. 3, p. 170-178, 1984.
ZURKOWSKI, P. G. Information services environment relationships and priorities. Washington: National Commission on Libraries and Information Science, 1974. (Related Paper, n. 5). Disponível em: <http://files.eric.ed.gov/fulltext/ED100391.pdf.>. Acesso em: 10 nov. 2016.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2017 Marcos Aurelio Gomes
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
Autores mantêm os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution (CC BY 4.0), que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria.
Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista, como publicar em repositório institucional, com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
Os artigos são de acesso aberto e uso gratuito. De acordo com a licença, deve-se dar o crédito apropriado, prover um link para a licença e indicar se mudanças foram feitas. Não é permitido aplicar termos jurídicos ou medidas de caráter tecnológico que restrinjam legalmente outros de fazerem algo que a licença permita.