A poesia e o banal nos modos de fazer
Palavras-chave:
Documentário, Estética, Política, O fim do sem fim, Cinema brasileiro contemporâneoResumo
Reflito neste ensaio, a partir da análise de O fim do sem fim (Beto Magalhães, Cao Guimarães e Lucas Bambozzi, 2001), a questão do gesto como elemento do cinema documentário. A discussão parte dos efeitos de real, expressão de Jean-Louis Comolli, alcançada na montagem do filme, perpassando reflexões em torno do corpo, sua cotidianidade e, por fim, sua forma, naquilo que Giorgio Agamben chamará de forma-de-vida. Aponto, em O fim do sem fim para uma inserção do corpo cotidiano, bem como seus gestos e modos de fazer em extinção, na esfera política por intermédio da escritura do filme. O trabalho é parte do projeto “Experimentar o real: (re)invenções do documentário brasileiro contemporâneo” que busca compreender o documentário, em sua vertente inventiva, como caminho privilegiado para a renovação e expansão do domínio rumo à produção de outras formas de discurso imagético-narrativos.
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