Análise da estrutura classificatória dos portfólios de projetos da Embrapa: uma aplicação da Teoria da Classificação Facetada
DOI:
https://doi.org/10.19132/1808-5245272.240-266Palavras-chave:
Teoria da Classificação Facetada, Classificação, Categorização, Modelo de domínio, Portfólio da EmbrapaResumo
Este artigo apresenta a aplicabilidade dos fundamentos teóricos provenientes da Teoria da Classificação Facetada para as atividades relacionadas à construção de modelos de domínios de conhecimento. Para tanto, tem como campo empírico os projetos de pesquisa da Empresa Brasileira de Pesquisa em Agropecuária, organizados por meio de portfólios que abrangem as principais áreas de atuação da empresa a partir de uma classificação temática baseada em objetivos estratégicos. A partir de uma abordagem qualitativa, aplica-se o postulado das categorias numa amostra de onze portfólios – de um total de trinta e quatro –, selecionados a partir da possibilidade de acesso aos projetos de pesquisa vinculados, bem como a um conjunto de documentos institucionais utilizados como fonte de informação na análise. Após um exercício de categorização dos portfólios a partir das categorias fundamentais propostas por Ranganathan – Personalidade, Matéria, Energia, Espaço e Tempo –, pôde-se perceber que não há um princípio norteador único na base classificatória dos portfólios e que coexistem diferentes princípios, embora isso não esteja explicitado. A análise demonstrou que existem portfólios relacionados às categorias Personalidade, Matéria e Energia. Conclui-se que a Teoria da Classificação Facetada se mostra útil e relevante em diferentes contextos, visto que possibilita um raciocínio lógico para a criação de classes e subclasses num sistema de conceitos, o que independe da materialidade do objeto, pois se situa no chamado Plano das Ideias. Logo, mostra-se essencial para a construção de modelos de domínios de conhecimento.
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