O lugar da África na Política externa brasileira após 2003.

Autores

DOI:

https://doi.org/10.22456/2178-8839.66198

Palavras-chave:

Política externa brasileira, África, Governo Lula, Governo Dilma Rousseff.

Resumo

O início do governo Lula em 2003 marcou o aprofundamento e a aceleração de um processo que começou a se delinear durante o segundo mandato de Fernando Henrique Cardoso. A nova política externa brasileira de perfil globalista, em oposição à política externa bilateral e alinhada com os Estados Unidos dos anos 1990, visou a projeção internacional do Brasil como país emergente e a diversificação de parceiros, especialmente no Sul.  O crescente peso diplomático e econômico adquirido pelo continente africano nas relações exteriores do Brasil após 2003 demostra uma inflexão da política externa brasileira para seus parceiros do Sul, em detrimento do afastamento e seletividade da década de 1990. O presente artigo tem por objetivo analisar o lugar das relações afro-brasileiras dentro da política externa dos presidentes Lula da Silva e Dilma Rousseff. A hipótese sustentada é que o continente africano representa uma importante fronteira comercial e diplomática para o Brasil e que, por essa razão teve sua posição fortalecida dentro no espectro de parceiros brasileiros. Para tanto, serão analisadas as relações diplomáticas, de cooperação e comerciais no período compreendido entre o primeiro mandato de Luiz Inácio Lula da Silva em 2003 e o fim do primeiro mandato de Dilma Rousseff em 2014. 

Downloads

Não há dados estatísticos.

Biografia do Autor

Giovanna de Neiva Barriviera, Universidade Federal do Rio Grande do Sul

Graduada em Ciências Sociais pela UFPI, mestre em Ciência Política pela UFPI, doutoranda em Ciência Política pela UFRGS.

Downloads

Publicado

2016-07-17

Como Citar

Barriviera, G. de N. (2016). O lugar da África na Política externa brasileira após 2003. Conjuntura Austral, 7(36), 57–72. https://doi.org/10.22456/2178-8839.66198

Edição

Seção

ARTIGOS