Os contos de fada e sua contextualização: os clássicos e a indústria cultural
DOI:
https://doi.org/10.22456/2595-4377.43945Palavras-chave:
Contos de fada, Clássicos, Intertextualidade, Semiótica, Educação.Resumo
Os contos de fada são utilizados, há muito tempo, como transmissores de valores morais referentes à época em que se situam, embora pouco se questione as influências que os contos sofreram e que também deixaram a partir do contexto em que se inserem. Neste artigo pretende-se – com o auxílio teórico-metodológico dos conceitos bakhtinianos de polifonia e dialogismo, além da intertextualidade proposta por Kristeva, na década de 1960, e dos elementos apresentados pela semiótica greimasiana – analisar como a influência de outras obras, do momento histórico-social, e da ideologia do próprio escritor constroem um discurso-texto, de acordo com os ditames da época em que os contos de fada foram produzidos, propiciando novos olhares, novas leituras sobre os clássicos, que, como obra, perduram há séculos.
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