A REDUÇÃO DA JORNADA DE TRABALHO EM MARX: POR QUE FALHAM AS PREVISÕES NOVO-KEYNESIANAS SOBRE OS IMPACTOS DESSA MEDIDA?
DOI:
https://doi.org/10.22456/2176-5456.10812Palavras-chave:
Redução da jornada de trabalho. Modelos novos-keynesianos. Produtividade do trabalho.Resumo
O objetivo deste artigo consiste em identificar a insuficiência das análises microeconômicas de inspiração novo-keynesiana que pretendem avaliar os impactos potenciais de uma política de redução da jornada de trabalho sobre o volume de emprego. Primeiramente, são apresentados os principais resultados colhidos, desde 1996, pela aplicação das medidas de redução da jornada de trabalho na França. A seguir, realiza-se uma síntese dos principais resultados dos modelos da ortodoxia, procurando evidenciar que a desconsideração da evolução esperada da produtividade do trabalho obscurece em muito o alcance prospectivo destes instrumentais de análise. Finalmente, a partir de uma leitura marxista, procura-se esclarecer as articulações entre os processos de redução da jornada de trabalho, intensificação do trabalho e incremento da produtividade do trabalho.Downloads
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Publicado
2009-10-13
Como Citar
Fracalanza, P. S. (2009). A REDUÇÃO DA JORNADA DE TRABALHO EM MARX: POR QUE FALHAM AS PREVISÕES NOVO-KEYNESIANAS SOBRE OS IMPACTOS DESSA MEDIDA?. Análise Econômica, 23(43). https://doi.org/10.22456/2176-5456.10812
Edição
Seção
Artigos