Revista PHILIA | Filosofia, Literatura & Arte
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<p>A<strong> Revista <em>PHILIA | Filosofia, Literatura & Arte</em> </strong>é um periódico semestral vinculado à Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS). A <em>PHILIA</em> publica contribuições acadêmicas inéditas que abordem as relações entre os campos da Filosofia, da Literatura e da Arte ou que se dediquem à pesquisa interdisciplinar em uma dessas áreas. São publicados regularmente artigos, resenhas, traduções (integrais ou parciais de obras teóricas ou literárias) e ensaios visuais. Os números podem ser temáticos ou atemáticos, conforme as propostas das chamadas para submissão. As chamadas são publicadas na aba "<a href="https://seer.ufrgs.br/index.php/philia/announcement" target="_blank" rel="noopener">Anúncios</a>".</p> <p>A <em>PHILIA </em>é vinculada ao Programa de Pós-Graduação em Filosofia da UFRGS (https://www.ufrgs.br/filosofia/), ao Programa de Pós-Graduação em Letras da UFRGS (https://www.ufrgs.br/ppgletras/) e ao Programa de Pós-Graduação em Artes Visuais da UFRGS (https://www.ufrgs.br/ppgav/).</p> <p>ISSN 2596-0911 </p> <p>Qualis B3 (quadriênio 2017/2020)</p>Universidade Federal do Rio Grande do Sulpt-BRRevista PHILIA | Filosofia, Literatura & Arte2596-0911<p>Seguindo a recomendação do PKP (Público Knowledge Project), nossa revista trabalha com a licença Creative Commons (CC), ou seja, os direitos autorais de trabalhos publicados em PHILIA são compartilhados entre revista e autores, conquanto que os mesmos expressem claramente a partilha.</p><p>https://br.creativecommons.org/</p>Expediente e Sumário
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<p>Expediente e sumário.</p>Lauro Iglesias QuadradoPaula TruszPatrícia HoffGuilherme Mautone
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2023-08-142023-08-1410.22456/2596-0911.134712O artista efêmero
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<p>Este artigo busca analisar de que maneira o artista, em meados dos anos 1960, que utiliza a efemeridade em seus processos artísticos sofre de melancolia. O intuito é complexificar a postura desse artista de vanguarda e ainda analisar sua ação de registro da perda da obra, através da interpretação alegórica benjaminiana dessas imagens.<span class="Apple-converted-space"> </span></p>Tainan Barbosa
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2023-08-142023-08-1452010.22456/2596-0911.127732The central element of the comic sense of Great Expectations
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<p>Sendo retratado como alguém com interiorização, Pip, o personagem principal de <em>Great Expectations</em>, de Charles Dickens, pensa por si só e muda com o resultado desse pensamento. Essa característica o faz amadurecer e ser capaz de solidificar uma personalidade plena, um “self”, ao final do romance. A personalidade de Pip toma forma na aceitação de sua <em>necessidade de dor</em>, observada em sua relação com Estella, seu amor de infância. Estella não o ama como ele a ama, mas Pip, mesmo sem desenvolver um relacionamento sexual com ela, como o final ambíguo do romance sugere, aceita a natureza dolorosa do amor. Em outras palavras, ele aceita estar perto de Estella ainda que o relacionamento deles cause dor a ele. Meu argumento, portanto, é que o caráter reconciliatório da aceitação de sua necessidade de dor configura o aspecto cômico da personalidade de Pip e o sentido cômico do romance.</p> <p> </p>Tiago Cabral
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2023-08-142023-08-14214310.22456/2596-0911.127465A Schizophreni de Ricardo III
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<p>Este artigo propõe averiguar como, reciprocamente, Ricardo III encontra-se em Jekyll e Hyde e como as personalidades de Jekyll e Hyde coabitam em Ricardo III, através da spaltung (clivagem - dissociação/esquizofrenia), e da linguagem com base nos conceitos psicanalíticos de Bleuler, Freud e Lacan, investigando a conjectura relação entre o discurso intertextual e gestual de Ricardo III (Shakespeare, 1593) e o doppelgänger (duplo) de O Médico e o Monstro (Stevenson, 1886).</p>Igor Alexandre Capelatto
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2023-08-142023-08-14446110.22456/2596-0911.127318Sainte-Victoire, as muitas montanhas de Cézanne. Do que se vê e faz ver, da cor, da visão.
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<p>Este trabalho pretende mostrar um pouco da vida e obra do pintor Paul Cézanne. Abordaremos também como a cor, ao compor a experiência visual, está presente em suas obras. Mostraremos como a neurociência aborda algumas questões sobre a experiência visual que podem ser relacionadas à pintura de Cézanne. Compilaremos a importância da visibilidade como um enigma com o qual lida os pintores; tendo como base teórica a obra de Merleau-Ponty, sobretudo a <em>Fenomenologia da Percepção</em> e o <em>Olho e o Espírito</em>. Por fim tentaremos entender como Cézanne lidou com a paisagem da montanha de Sainte-Victoire, fundamental em sua obra, e por fim sugeriremos a razão dele a ter pintado inúmeras vezes.</p>Sâmara Araújo Costa
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2023-08-142023-08-14628410.22456/2596-0911.127329Alberto Caeiro: Da experiência à tranquilidade
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<p>A originalidade da “filosofia” de Alberto Caeiro, o heterónimo de Fernando Pessoa, assenta numa forma de sentir. Se pensarmos que uma filosofia exprime ideias e apenas ideias estaremos equivocados, O que ela exprime, como provavelmente todas as filosofias, <em>são pensamentos que se sentem</em>. Também a tranquilidade que se propaga aquando da leitura dos seus poemas é a suprema verdade da sua “filosofia”.</p>José Manuel Heleno
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2023-08-142023-08-1410.22456/2596-0911.127360Christ in his Parent's House: uma discussão sobre peso entre literatura e pintura a partir da crítica de Dickens
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<p><span style="font-size: small;"><span style="color: #000000;">o pensamento moderno, a despeito de todas as suas variações, foi iconoclasta na medida em que buscou atacar valores pré-modernos. Porém os valores vão se tornando consolidados e também vão sendo atacados. Assim, a novidade é mantida às custas de violência com formas simbólicas. Nesse sentido, a destruição chama a atenção do moderno e atiça sua curiosidade, algo que Calvino chama de peso, que tem seu lugar no interior da arte. Pode a literatura, repositória do conhecimento letrado, uma das bases da própria modernidade, ser ela mesmo uma iconoclasta? A pintura, como são seus pesos? Nas palavras de Dickens, vemos serem defendidos dois pesos e duas medidas.</span></span></p>Ricardo Cortez LopesLis Yana de Lima Martinez
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2023-08-142023-08-1410311610.22456/2596-0911.127357O Livro do Desassossego de Bernardo Soares: Uma não-vida para viver sem medida
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<p>O <em>Livro do Desassossego</em> apresenta como núcleo vital uma incapacidade de agir resultante da tensão dialética entre o imo e o mundo exterior que é experienciada pelo seu autor. Bernardo Soares habita um espaço intersticial entre o <em>pathos</em> pensante e a inatingível imanência da sensação, deixando-se mergulhar num tédio e cansaço profundos propícios à produção literária. É no seio da <em>poiesis </em>que o semi-heterónimo pessoano encontra uma possibilidade de existir em constante inação – um não-viver como método para uma existência repleta de aporias. A presente reflexão centrar-se-á nesta proposta de uma não-vida, de um não-ser, articulando-a com o tema da negatividade que lhe subjaz e com a importância da positividade literária enquanto <em>dentro exteriorizado</em> capaz de distender os antagonismos existenciais.</p>Teresa Nunes
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2023-08-142023-08-1411713610.22456/2596-0911.127656As representações do feminino sob a perspectiva da crítica feminista dentro dos âmbitos sociais, culturais e políticos no romance Between the Acts
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<p><span style="font-weight: 400;">Tomando como base os próprios ensaios de Virginia Woolf, como </span><em><span style="font-weight: 400;">A Room of One’s Own</span></em><span style="font-weight: 400;"> (1929), </span><em><span style="font-weight: 400;">Three Guineas</span></em><span style="font-weight: 400;"> (1938) e </span><em><span style="font-weight: 400;">Thoughts on peace in an air raid</span></em><span style="font-weight: 400;"> (1940), e os ensaios </span><em><span style="font-weight: 400;">Compulsory Heterossexuality and Lesbian Existence</span></em><span style="font-weight: 400;"> (1980) de Adrienne Rich, </span><em><span style="font-weight: 400;">Gender Trouble: Feminism And the Subversion of Identity</span></em><span style="font-weight: 400;"> (1990), de Judith Butler e </span><em><span style="font-weight: 400;">Sister Outsider</span></em><span style="font-weight: 400;"> (1984), de Audre Lorde, esta pesquisa visa a análise do romance </span><em><span style="font-weight: 400;">Between the Acts</span></em><span style="font-weight: 400;"> da escritora inglesa Virginia Woolf por um viés feminista, político e sócio-cultural, partindo da perspectiva das representações das figuras femininas e o contexto presente durante a Segunda Guerra Mundial.</span></p>Nicole SáMaria Oliveira
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2023-08-142023-08-1413715410.22456/2596-0911.127734O povo que lê: leitores de camadas populares em contos de Machado de Assis
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<p>Este trabalho se propõe a analisar a ocorrência de personagens leitores de camadas populares em contos de Machado de Assis, observando quem são esses leitores, como eles leem, qual é seu contexto sociocultural e quais são as motivações e implicações de suas leituras. Pretende-se com isso, tanto abordar sob nova perspectiva a recorrente representação de práticas de leitura na obra de Machado, quanto apresentar possíveis contribuições para uma melhor compreensão do ambiente letrado no Segundo Reinado e do acesso a ele pelas classes populares. Como movimento de conclusão, apresenta-se uma possível leitura dos contos e personagens analisados a partir da proposição de Fischer sobre a tese dos “Quatro poderes” de Fragoso e o lugar do malandro.</p>Luís Fernando Portela
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2023-08-142023-08-1415517210.22456/2596-0911.127666Contextos de Lazer e Gênero: O Álbum de música “Eu sou mulher, eu sou feliz
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<p class="Bioeresumos"><span style="font-weight: normal;">O álbum “Eu sou mulher eu sou feliz”, é constituído por dezesseis canções, compostas por Zélia Duncan e Ana Costa com produção de Bia Paes Leme. Nesta investigação o álbum é entendido como um texto cultural, um artefato que ensina e divulga modos de ser. A análise se debruçou em identificar nas letras das canções os contextos de gênero e lazer. O álbum apresenta um manifesto político, pedagógico e a necessidade que impera em torno do lazer na vida e na história das mulheres. As letras apresentam as desigualdades que as mulheres sofrem no que diz respeito a rotina do dia a dia e as questões de violências. O método foi uma escrita feminina por meio da técnica de bricolagem.</span></p>Cathia AlvesRita Peloso Grasso GrassoKhellen C. P. Correia SoaresCarla A. N. Lima e Santos
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2023-08-142023-08-1410.22456/2596-0911.127730Epigramas
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<p>Ensaio Visual.</p>Manoela Cavalinho
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2023-08-142023-08-1419121310.22456/2596-0911.134715Interrupção e nostalgia
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<p>Trata-se de um ensaio visual.</p>Eduardo Ferraz Felippe
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2023-08-142023-08-1421422710.22456/2596-0911.127718A cabeça de Salomé
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<p>Ensaio Visual</p>Samy Sfoggia
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