Toracoscopia em crianças com derrame parapneumônico complicado
Palavras-chave:
Empiema, toracoscopia, pleuroscopiaResumo
OBJETIVO: O objetivo do presente trabalho foi avaliar nossa experiência com a
toracoscopia no derrame parapneumônico complicado.
MATERIAIS E MÉTODOS: Foi realizada revisão retrospectiva de prontuários de 23
crianças (12 meninas), idade média de 3 anos e 2 meses, operadas no Hospital de
Clínicas de Porto Alegre, no período de julho de 1995 a julho de 1998. As indicações
da toracoscopia foram derrame pleural residual e febre nos pacientes submetidos
inicialmente à drenagem torácica fechada (n = 20) e presença de derrame pleural
complicado com septações (n = 3) nas demais. A toracoscopia foi realizada com
medistinoscópio (n = 8) ou videotoracoscópio (n = 15). Cinco crianças necessitaram
refazer a toracoscopia devido à presença de febre e de líquido pleural loculado após
a remoção do dreno torácico. Três crianças necessitaram a realização de drenagem
aberta: pleurostomia (n = 2) ou secção e abertura do dreno torácico (n = 1).
RESULTADOS: Todas as crianças tiveram completa recuperação clínica. Comparação
entre as crianças que realizaram toracoscopia com mediastinoscópio ou com
videotoracoscópio não mostrou nenhuma diferença.
CONCLUSÕES: Concluímos que a toracoscopia deve ser usada em crianças com
derrame pleural residual e febre, durante ou após drenagem torácica fechada, e
deve ser considerada como primeira opção nas crianças com derrame no estágio
fibrinopurulento. Além disso, concluímos que não há diferença entre a realização de
toracoscopia com mediastinoscópio ou videotoracoscópio.
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