Correlação entre capacidade funcional, força muscular respiratória e força de preensão palmar em candidatos a transplante de fígado
Palavras-chave:
Transplante de fígado, Teste de caminhada de seis minutos, Força muscular, FisioterapiaResumo
Introdução: O transplante de fígado (TxF) é o procedimento padrão recomendado para pacientes com doença hepática terminal. Muitos, enquanto aguardam o TxF apresentam como deterioração funcional a diminuição da força muscular respiratória, força de preensão palmar e capacidade funcional.
Objetivo: Correlacionar a capacidade funcional, força muscular respiratória e força de preensão palmar em candidatos a transplante de fígado.
Métodos: Trata-se de um estudo observacional, prospectivo, quantitativo. Participaram do estudo pacientes candidatos ao TxF que estavam em tratamento na unidade de transplante de fígado em um hospital de referência no noroeste paulista. Os pacientes foram avaliados por meio de: teste de caminhada de seis minutos, manovacuometria e dinamometria. Para análise dos dados foi utilizado o teste de correlação linear de Pearson. Valores de p≤0,05 foram considerados significantes.
Resultados: Foram avaliados 38 pacientes cirróticos no pré-operatório de TxF. A média de idade dos pacientes foi de 54,34±8,18 anos, com predominância do gênero masculino (68%), a média do MELD e do IMC foram de 20,84±6,26 pontos e 27,75±5,0 kg/m2, respectivamente. Na força muscular respiratória verificou-se que os pacientes apresentaram média de pressão inspiratória máxima (PImáx) 75,89% e pressão expiratória máxima (PEmáx) 76,82% do predito. Nas análises de correlações entre as variáveis do estudo verificou-se correlação diretamente proporcional, significativa (p≤0,0001) e forte entre preensão manual vs força muscular respiratória, moderada entre preensão manual vs capacidade funcional e moderada entre força muscular respiratória vs capacidade funcional.
Conclusão: Os pacientes candidatos a TxF apresentaram correlação positiva entre capacidade funcional, força muscular respiratória e força de preensão palmar. Alterações na força muscular respiratória e de preensão palmar se correlacionaram a redução na capacidade funcional nestes pacientes.
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