Incidência e fatores de risco associados à falha na ventilação não invasiva em pacientes pediátricos
Palavras-chave:
Risk factors, Noninvasive ventilation, Pediatric Intensive Care Unit, Respiratory failure, Mechanical ventilation, Positive-pressure respiration.Resumo
Introdução: Suporte ventilatório é usado para o tratamento de pacientes com insuficiência respiratória aguda (IRpA) ou crônica agudizada. Objetivo foi determinar os fatores de risco associados à falha na VNI em uma unidade de terapia intensiva pediátrica.
Métodos: Coorte retrospectiva a partir de prontuários de pacientes admitidos na unidade de terapia intensiva (UTI) Pediátrica de um Hospital de Caxias do Sul, entre
maio de 2017 e outubro de 2019, que utilizaram VNI.
Resultados: Incidência de falha na VNI foi de 33%. Asma (RR = 1,36; IC95% = 1,08- 1,72), uso de VNI em pacientes pós-extubação (RR = 1,97; IC95% = 1,17-3,29), uso contínuo da VNI (RR = 2,44; IC95% = 1,18-5,05), encerramento à noite (RR = 2,52; IC95% = 1,53-4,14), modalidade final ventilação mandatória intermitente sincronizada (SIMV) (RR = 4,20; IC95% = 2,20-7,90), pressão expiratória positiva final (PEEP) no início da ventilação (6,8 ± 1,1; p < 0,01) e fração inspiratória de O2 (FIO2) final (53,10 ± 18,50; p < 0,01) foram associados à falha. Adicionalmente, pressão arterial
sistólica (PAS) inicial (118,68 ± 18,68 mmHg; p = 0,02), frequência respiratória inicial (FR) (47,69 ± 14,76; p = 0,28) e final (47,54 ± 14,76; p < 0,01) foram associados a falha.
Conclusão: Modalidade ventilatória final SIMV, demostra ser o melhor preditor de risco de falha, seguido do turno em que a VNI é finalizada, onde à noite existe maior risco de falha. Foram preditores de falha, porém com menor robustez, a pressão positiva inspiratória (PIP) final e a FR final.
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