
O presente trabalho se refere à análise do desenvolvimento do racismo no Brasil, como isso reflete na teoria do etiquetamento e a identificação de como as classes dominantes colocam a rotulagem de criminoso no negro. Dessa forma, a partir da criminologia crítica, o objetivo central do estudo é analisar a teoria do etiquetamento e a situação do racismo no Brasil, sobretudo como isso contribui para rotular classes menos favorecidas. Tendo por base o método dedutivo, a pesquisa se perfaz em bibliográfica, descritiva e qualitativa, utilizando-se de livros e artigos publicados em periódicos, além de dados obtidos através de sistemas informativos. Ao final, a pesquisa realizada identificou que as teorias racistas ainda são muito vivas na estrutura brasileira e que a meritocracia desponta como um mecanismo de fortalecimento da discriminação e desigualdades sociais.