
O presente artigo buscou compreender o universo simbólico que permeia os diferentes usos da bicicleta, na contemporaneidade, para os integrantes dos grupos de pedal, da cidade de Porto Alegre, através dos pressupostos teóricos de estilo de vida e autorrealização de Anthony Giddens. O objetivo foi compreender se e como o uso da bicicleta se configura em um estilo de vida e em uma forma de autorrealização. Para responder à pesquisa foram empregados métodos e técnicas qualitativos, a partir de entrevistas em profundidade e análise temática de texto. Como resultados foram identificados os conceitos do autor nos significados, motivos, aspirações, valores e atitudes dos representantes dos grupos de pedal, os diferentes usos da bicicleta se configuram em estilos de vida, e, por muitas vezes, o uso é considerado como um meio de atingir a autorrealização.
Palavras-chave: estilo de vida; autorrealização; bicicleta; grupos de ciclismo.