A CULPA DE MARKHEIM: O DUPLO, A METÁFORA E O FANTÁSTICO

Autores

  • Davi Alexandre Tomm Universidade Federal do Rio Grande do Sul

DOI:

https://doi.org/10.22456/2236-6385.52450

Palavras-chave:

Duplo, Metáfora, Focalização, Literatura Fantástica

Resumo

Este trabalho analisa o conto “Markheim”, de R. L. Stevenson, pela perspectiva da literatura fantástica teorizada por Todorov, da teoria narratológica sobre a focalização e da teoria da metáfora de Paul Ricoeur. Mostrarei como o conto, que trata da temática do duplo, tem sua estrutura também duplicada, dividida em primeira e segunda parte, construída através dos diferentes níveis de focalização e da linguagem metafórica, utilizada para descrever aquilo da realidade que a linguagem comum não consegue descrever. Assim, enquanto as descrições realistas da primeira parte descrevem a realidade ordinária ainda não deturpada pela consciência do protagonista, na segunda parte, a mudança na focalização e a linguagem metafórica ajudam o leitor a perceber o mundo perturbado da consciência culpada do assassino.

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Biografia do Autor

Davi Alexandre Tomm, Universidade Federal do Rio Grande do Sul

Aluno de Mestrado em Literatura Comparada, Programa de Pós-Graduação em Letras da UFRGS, bolsista CAPES-FAPERGS.

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Publicado

2016-01-04

Como Citar

TOMM, D. A. A CULPA DE MARKHEIM: O DUPLO, A METÁFORA E O FANTÁSTICO. Cadernos do IL, [S. l.], n. 51, p. 067–080, 2016. DOI: 10.22456/2236-6385.52450. Disponível em: https://seer.ufrgs.br/index.php/cadernosdoil/article/view/52450. Acesso em: 9 jun. 2023.

Edição

Seção

Artigos de estudos literários