A temporalidade (con)fabuladora de Alessandro Baricco
DOI:
https://doi.org/10.22456/2236-6385.127996Resumo
O artigo analisa a novela Três vezes ao amanhecer, de Alessandro Baricco, sob a perspectiva deleuzo-bergsoniana da função fabuladora e da temporalidade anômala. Desdobrado em quatro seções, tal exercício reflexivo aborda a relação entre (con)fabular e devir-impessoal; entre as estratégicas narrativas de Baricco e a teoria da diferença; entre os níveis temporais de Cronos e Aion, debatidas em Lógica do sentido, e a noção de duração, comentada em Bergsonismo, ambas obras de Deleuze; e, por fim, reflete acerca da leveza e da beleza impossível vislumbradas na novela em diálogo com certas considerações de Italo Calvino. Especula-se também sobre o encontro fortuito do acontecimento estético com a trasncedência-imanente do pensamento na tarefa da criação, na ficção, de um povo que falta.
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